terça-feira, 23 de agosto de 2005

Sobre a história da diabetes #3 Tipos de diabetes

Agora que sabemos da relação entre açúcar, insulina e tecidos orgânicos, penso que é chegado o momento de falar um pouco dos diferentes tipos de diabetes.

Tipo 1: Este tipo surge, normalmente, na infância ou adolescência, mas pode também surgir em adultos. É mais rara que o a de tipo 2 (menos de 10% de todos os diabéticos), e é também, normalmente, mais grave. Surge devido à destruição maciça das células ß (células beta) do pâncreas, por parte do próprio sistema imunitário da pessoa (que se tornará) diabética. Estas células ß são as células produtoras da insulina. Não há ainda um consenso estabelecido sobre as causas deste ataque do corpo a si mesmo, mas parece haver indiícios de serem consequência de algum tipo de trauma (físico ou psicológico).. Nestes casos, há como que uma falência total (ou quase) desta função do pâncreas. No entanto, o pâncreas possui ainda outras células, responsáveis pela produção de outras substâncias; e estas mantêm-se, em princípio perfeitamente funcionais. Neste tipo de diabetes, a morte é inevitável, se mão houver recurso à injecção de insulina. Os(as) diabéticos(as) deste tipo são, em termos de gordura, o oposto dos de tipo 2: não engordam nem à força!

Tipo 2: Neste caso, o pâncreas continua saudável, e a produzir insulina normalmente, pelo menos inicialmente. O que há é uma resistêncioa do corpo à própria insulina. A insulina está lá, mas não é correctamente absorvida. Logo, o açúcar também não. Outro factor pode traduzir-se em problemas de secreção da insulina (ela é produzida normalmente, as células aceitam-na, mas há dificuldades na sua distribuição pelo corpo). É o tipo mais comum de diabetes (cerca de 90% dos diabéticos). É, normalmente, fruto de uma vida sedentária e com uma alimentação desadequada. A propensão genética para a diabetes, assim como problemas genéticos de obesidade, podem também contribuir para o surgimento dos diabetes tipo 2, independentemente do estilo de vida. Por vezes, é suficiente alterar o estilo de vida para conseguir controlar a coisa. Em caso de necessidade existem anti-diabéticos orais, comprimidos, que ajudam a baixar o nível de açúcar no sangue. Se tudo o resto falhar, bota insulina! Com este tipo de diabetes, o risco de complicações (a nível cardiovascular, dos rins, dos olhos, dos pés, etc) são a principal preocupação, até devido à idade mais avançada em que costuma surgir.
A resistência à insulina, ou incorrecta secreção da mesma, podem conduzir a que o pâncreas produza cada vez mais e mais insulina, até chegar a um ponto de exaustão. A partir desse momento, os sintomas tornam-se mais visíveis, e pode surgir a necessidade de tomar insulina.

Infelizmente, como em tudo, tende a medir-se as minorias pela bitola da maioria, o que leva a que muitos diabéticos tipo 1 tenham (demasiado) frequentemente que suportar uma preocupação obsessiva, por parte da classe médica e da sociedade em geral, com o seu estilo de vida. Tal obsessão alheia pela vida do diabético tem, muitas vezes (e, mais uma vez, como acontece quando se toma o copo pela garrafa) consequências negativas na própria saúde da pessoa diabética. Para começar, um tédio monumental! Uma raiva gradualmente crescente contra essas intrusões, quiçá alargadas depois a toda a pessoa que as faz (e não só ao acto). Desequilíbrios emocionais, que têm consequências tão negativas no sistema hormonal de um indivíduo como desequilíbrios hormonais os têm no equilíbrio emocional... Isto se o diabético for bem comportado... Pode dar para não...

Nota:Além dos tipos 1 e 2 de diabetes, há ainda outros tipos/classificações.
Uma delas, e importante, é a diabetes gestacional, que ocorre durante a gravidez (à mãe...). Ocorre em cerca de 5% das mulheres grávidas. Se não detectada a tempo, pode provocar complicações para a mãe e o bebé, inclusive a necessidade de cesariana. Este tipo de diabetes pode prolongar-se, ou não, depois da gravidez.
Outro tipo é a diabetes tipo MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young). Normalmente detectado antes dos 25 anos (como a tipo 1), mas com transmissão hereditária, e sintomatologia e tratamento mais semelhante à de tipo 2.

Para uma descrição mais detalhada (até demais, mas tem pontos bem interessantes) dos vários tipos de diabetes, ver o relatório da SPD: "Definição, Diagnóstico e Classificação da Diabetes Mellitus"


CORRECÇÕES (19 Set. 2005):

Diabetes tipo 1:

Antes: "Pode surgir por hereditariedade, ou como consequência de um trauma (que tanto pode ser físico como psicológico)."
Agora: "Surge devido à destruição maciça das células ß (células beta) do pâncreas por parte do próprio sistema imunitário da pessoa (que se tornará) diabética. Estas células ß são as células produtoras da insulina. Não há ainda um consenso estabelecido sobre as causas deste ataque do corpo a si mesmo, mas parece haver indiícios de serem consequência de algum tipo de trauma (físico ou psicológico)."

Antes: "Nestes casos, há como que uma falência total (ou quase) do pâncreas, orgão que produz insulina. Bem, na verdade, só as células do pâncreas que produzem insulina são afectadas. O pâncreas possui ainda outras células, responsáveis pela produção de outras substâncias; e estas mantêm-se, em princípio perfeitamente funcionais."
Agora: "Nestes casos, há como que uma falência total (ou quase) desta função do pâncreas. No entanto, o pâncreas possui ainda outras células, responsáveis pela produção de outras substâncias; e estas mantêm-se, em princípio perfeitamente funcionais."

Diabetes tipo 2:
Antes: "Neste caso, o pâncreas continua a produzir insulina, mas de forma insuficiente digamos que não há insulina para tanto corpo!"
Agora: "Neste caso, o pâncreas continua saudável, e a produzir insulina normalmente, pelo menos inicialmente. O que há é uma resistêncioa do corpo à própria insulina. A insulina está lá, mas não é correctamente absorvida. Logo, o açúcar também não."

Antes: "
Problemas genéticos de obesidade podem também contribuir para o surgimento dos diabetes tipo 2, independentemente do estilo de vida."
Agora: "A propensão genética para a diabetes, assim como problemas genéticos de obesidade, podem também contribuir para o surgimento da diabetes tipo 2, independentemente do estilo de vida."

Genérico:
Retirado:
"É também costume chamar-se diabetes tipo 1 a um outro tipo de diabetes bem diferente. Neste tipo, o pâncreas produza insulina normalmente, mas ela não é absorvida pelo corpo. Aqui, a causa fisiológica da diabetes (a peça avariada, por assim dizer) é completamente diferente da diabetes tipo 1 mais comum, que descrevemos acima. De facto, é uma forma de diabetes tão diferente da de tipo 1 que não faz qualquer sentido dar-lhe a mesma nomenclatura. Nem sequer é tratada da mesma forma! Bem, a bem dizer, também não sei como é tratada, ou se existe sequer tratamento. Mas se o problema não é a falta de insulina, não vai adiantar nada injectar mais insulina na pessoa, n'é?! É ainda mais rara que a verdadeira diabetes tipo 1."
Obviamente, isto não corresponde de todo a um sub-tipo "exótico" de "mal-apelidado" de tipo 1, mas sim à tipo 2. Sobre os tratamentos e o uso de insulina, ver o último parágrafo, agora acrescentado, relativo ao tipo 2.

Acrescentei:
- Estatísticas relativas à percentagem de cada tipo de diabetes no total de diabéticos.
- Referência a outros tipo de diabetes (gestacional, MODY...).


Lamento se induzi alguém em erro. É difícil resumir estas coisas num blog, e eu apenas estou a tentar fazer uma breve introdução ao tema antes de começar mesmo este blog!

Fontes:
APDP, SPD, HealingWell.com (ver links à esquerda).

4 comentários:

dmc disse...

Caro Resultados,
Obviamente, vemos a coisa de perspectivas bem diferentes.
O que eu queria dizer é que há uma certa obsessão, veiculada pela classe médica e anturalmente seguida pelos não-diabéticos, pelo controlo dos níveis de açucar no sangue. E na maioria dos casos a obcessão por manter esses níveis baixos. Os motivos para isso são perfeitamente fundamentados: é por causa das famosas "complicações" da diabetes.
Ainda assim, no caso de um diabético tipo 1, a falta de insulina causa um problema muito mais grave e urgente: as células dos nossos tecidos orgâncios não recebem energia. E sem ela, não há vida. A obcessão pela manutenção de níveis "baixos" (na verdade estatisticamente "normais") de glicémia contribui obviamente para aumentar o riso de hipoglicemias (níveis muito baixos de açúcar no sangue, "baixos" pelos padrões dos não-diabéticos!).
Estas hipoglicemias, como o próprio Resultados já descreveu no seu blog, são, no mínimo, temporariamente incapacitantes. E, se não controladas a tempo, podem ser mortais. Podem também, se forem muito frequentes, contribuir para as tais complicações da doença. Ora, o grau de incapacidade que podem induzir (mesmo que temporário) é perfeitamente incompatível, pela sua frequência, com a "vida normal" que a classe médica apregoa, se seguirmos à risca as suas indicações...
Os diabéticos tipo 2 também estão sujeitos a este problema, como você mesmo já indicou. Mas o processo é ligeiramente diferente: a insulina está lá, pronta a facilitar a absorção do açúcar, mas é a insulina que não é absorvida pelas células. Sinceramente, não sei bem o que pode um tipo 2 fazer para contrariar isto.

No entanto, há aqui mais uma questão: os tipo 1 são normalmente magros - alguns até preocupadamente magros (hei-de tentar colocar uma foto de diabéticos tipo 1 não tratados com insulina, embora aqui esteja a falar de algo diferente). Isto significa que, se a insulina está lá (injectada), mas o açúcar não, também não há gordura suficiente no corpo para ser transformada em açúcar. A maioria dos tipo 2 não têm este problema... Nos tipo 1 (talvez nos tipo 2 também), isto dará, quase de certeza, origem a uma "crise de acetona" (ver entrada anterior neste blog).
E aqui está outra falta de informação com que os diabéticos tipo 1 se deparam muitas vezes: a obsessão pelo baixo consumo de alimentos ricos em hidratos de carbono e gorduras. O excesso de gorduras, obviamente, não faz bem a ninguém, o abuso de massas, batatas,arroz e pão também não. No entanto, os "amidos" demoram algum tempo a transformar-se em açúcar - são também chamados "açúcares lentos". E isto pode ser um contributo positivo para o controlo da doença! Ao serem absorvidos lentamente, contribuem para manter um nível estável de açúcar no sangue, com dois benefícios: 1) reduzem-se os "picos" de açúcar (acima e abaixo dos níveis normais), que prejudicam o funcionamento nromal do corpo; e 2) como consequência do primeiro, evitam que se recorra a doces para combater as "baixas" (o que pode induzir uma hiperglicémia (demasiado açúcar) logo depois de uma hipoglicémia!).
No caso dos tipo 2 obesos, a redução do consumo destes açúcares lentos é bem mais compreensível: A pessoa já tem problemas de obesidade, os quais, quase certamente, contribuiram ou foram a causa dos diabetes! E além disso, mesmo sem diabetes, podem provocar outros problemas! A evolução e tratamento desses problemas não é nada ajudada pelo facto de a pessoa ter diabetes, se for o caso.
O pior é que a maioria dos diabéticos tipo 1 tornam-se diabéticos durante a infância ou juventude, quando ainda estão em crescimento. Nestes contextos, a bosessão pelos baixos hidratos de carbono pode ser prejudicial. Alguns educadores e pais menos informados podem, assim, levar os filhos diabéticos a quase "passar fome" (estou a exagerar, mas percebem a ideia...).

Quanto aos médicos, penso que o que disse, aqui e no seu blog, sobre a falta de informação será particularmente verdade no caso de alguns médicos de clínica geral e enfermeiros. Aí, pode muito bem não haver tipos de diabéticos!... (novamente, exagero...). Precisam todos de tomar insulina e cortar na batata!
Para ser totalmente honesto, mesmo um endocrinologista no centro de saúde ou hospital pode não ser o melhor. Não por culpa deles, mas por causa das listas de espera e do reduzido tempo que podem dispensar a cada paciente... Neste sentido, um bom (repito: bom) especialista num consultório privado pode ser um dos melhores investimentos para a sua saúde.
Um exemplo: o meu médico (consultório privado) também dá consultas no hospital, mas as filas de espera são de um ano! Ele garante-me que os pcaientes são todos iguais, e eu acredito. Mas um ano é muito tempo! Prefiro pagar 50€ de 3 em 3 meses (ou mais...). Aliás, esta é outra razão para haver menos tipos 1 no público que no privado... Uma criança em crescimento não se pode dar ao luxo de ter 15 minutos por ano...
O meu conselho: procure um bom endocrinologista especializado em diabetes.

dmc disse...

Olá de novo. Resultados!

É sempre bem-vindo!
A ida à APDP parece-me uma boa ideia. Ouça o que eles têm a dizer, e principalmente, faça todas as perguntas que quiser!

Quanto a cozinhar, não é assim tão difícil! Vou-lhe dar a "receita base" para o que costumam ser as minhas refeições. Não é nada de especial, mas ajuda a comer mais saudável, pelo menos de vez em quando. Nos restaurantes, é costume abusarem do sal e dos óleos... às vezes atè pior! E fica muito, mas muito mais barato comprar os ingredientes do que comprar comida feita (os restaurantes também têm que ganhar a vida, n'é...).
a maior parte das minhas receitas sujam dois "tachos": uma panela e uma frigideira, e funcionam na base do "tudo lá pa dentro"!

A panela: Cozer arroz é do mais fácil que há! No mais básico é meter água, arroz e sal. O resto ´mesmo numa de "apetece-me misturar isto também"!
As quantidades são simples: 2 vezes mais água que arroz! I.e. uma chávena de arroz (p.e.) -> duas chávenas de água. Fique sabendo que o arroz cresce! Fica 3 a 4 vezes maior. O sal (grosso, de cozinha) é só uma pitada, 1/4 por chávena já é suficiente, mas também depende do seu gosto... Experimente! Se faltar sal, pode sempre juntar depois sal de mesa...
O método:
1º Ponha a água a ferver (põe a água na panela, tapa a dita, e põe-na sobre o lume, forte para ferver mais depressa). Vá espreitando e quando estiver a fazer ondinhas, já está! Ponha em "lume brando" (a cham mais fraca).
2º Destape a panela... Deite o sal e rode um pouco uma colher de pau (ou qualquer outra coisa limpa!) lá dentro, para misturar. Deite o arroz e volte a mexer mais um pouco. Tape a panela.
3º Passados uns 10 minutos, o arroz já deve ter começado a inchar. Junte algumas ervilhas, favas, cogumelos laminados, pedaços de cenoura CONGELADOS OU DE CONSERVA (verduras frescas é melhor, mas para já, estes serverm perfeitamente! E os frescos têm outro "timing", tal como o feijão seco, que é, basicamente, ao mesmo tempo que o arroz...). Volte a tapar a panela.
Ao fim de uns 20 minutos deve estar pronto! Mas isso também depende das quantidades de comida e da própria potência do fogão! Por isso, da primeira vez, o melhor é mesmo ficar ali a olhar para a coisa, e a espreitar de 2 em 2 minutos! Desligue o lume no fim!
Pode experimentar condimentos à vontade. Como eu disse, é tudo lá pa dentro! Mas claro, basta umas pitadas para dar sabor... Junte ao mesmo tempo que o sal. Já agora, fique sabendo que a canela é óptima para baixar a glicémia! É mesmo do melhor que há! E se, como eu, até aprecia um sabor "exótico", fique sabendo que até nem fica nada mal no arroz!! Mas em pequenas doses... O sabor da canela é muito forte... Mas se gostar, abuse!

A frigideira: Aqui entra a carne, ou peixe, ou ovo! Cada um destes tem exigências de óleo diferentes... Por ordem decrescente da carne para o ovo... normalmente! Mas também depende muito do tipo de carne ou peixe. O ovo só precis mesmo de um mínimo. Mas basicamente:
ÓleoDeve apenas cobrir o fundo da frigideira. Até pode muito simplesmente fazer isto: cubra o fundo da frigideira, e deite o resto fora (o que demorar muito a escorrer para fora da frigideira chega p'ra coisa! Mas não faça disto um hábito... é só para se habituar à quantidade...)! Também pode usar margarina, mas acho mais difícil acertar na quantidade...
Descongelar e temperar
1º Tire o(s) bife(s) do congelador. Para os separar passe-os por água corrente, fria mesmo. Reponha imediatamente o que não for usar desta vez (se for o caso) no congelador.
2º As peças ainda estão bem frias. Pode fazer o tempero ainda antes de começar a ferver a água do para o arroz. Ponha leite num prato de sopa p.e.. Se achar desperdício também pode ser só água, mas o leite ajuda a tornar a peça mais tenra. Junte umas gotas de sumo de limão (dá sabor e ajuda a "estabilizar" o caldo. Também pode juntar outros condimentos a gosto. Sal, neste caso fino (de mesa). Ponha o bife lá dentro.
Fritar
1º Quando o arroz estiver pronto ou perto disso, ponha a frigideira com o óleo ao lume. Espere um pouquinho (meio minuto mais ou menos). Ponha a peça na frigideira. Se lhe saltar o óleo quente, de duas uma: ou pôs óleo a mais, ou deixou aquecer tempo demais! É boa ideia usar um avental e não aproximar a cara nesta parte... ;-) Tape a frigideira.
2º Passados 2 ou 3 minutos (ou menos!), levante o bife com um garfo e veja se a parte de baixo já tem um ar "frito". Se sim, vire-o e volte a fazer o mesmo mais 2 ou 3 minutos depois. Está pronto! Desligue o lume!
O fritar é muito mais rápido que o cozer, e por isso deve ser feito quando o arroz já está quase cozido. Aliás, o "cozido" conserva o calor muito mais tempo, por isso, não há problema de ficar a esperar pelo "frito".
Estrelar/fritar um ovo é exactamente o mesmo que fritar um bife. Só não é preciso descongelar e temperar! Bastar juntar um pouquinho de sal de mesa depois, se não passar sem ele. E tem que se partir o ovo antes, claro! lol
Se preferir grelhar, é mais saudável, e ainda mais fácil que fritar! Há uns grelhadores que parecem frigideiras, mas com riscas... Ponha o bife ou posta lá em cima... e depois entretenha-se a "desagarrar" a coisa de lá de cima! Também pode pôr só um cadinho de manteiga ou margarina antes de por a peça, para facilitar... Também convém condimentar mais, porque o sabor não é tão forte como o do frito.

Bem, com isto, já se vai desenrascando de vez em quando, e pode até ser que lhe tome o gosto e comece a desenvolver os seus dotes culinários... Porque cozinhar até é mais uma questão de gosto que de jeito! Quando estiver à vontade com esta coisinha que lhe apresentei, ensino-lhe a fazer um refugado!

Quanto às pessoas que se riem de si no ginásio, são apenas idotas, capazes até de prejudicar a própria saúde em nome da estética! A sua saúde e o seu bem-estar, Resultados, valem muito mais que isso!

Anónimo disse...

bem... nem vão acreditar! Mas andava a procura de alguem que tivesse vergonha de entrar no ginásio!!! E pura das coincidências fui dar com alguem que TAMBEM ANDA NO HOLMES PLACE!!!:O Eu também! E agora mesmo estou a ter uma "luta" comigo mesma! porque sei que tenho de ir! mas ao mesmo tempo... Tenho 1,55m e peso 64kg :( Sei que também não é nada do outro mundo, mas é o suficiente para não me sentir bem :'( Ás vezes deixamos que isto nos estrague o dia... coisas parvas a estragarem o nosso dia de sol!:( Por vezes, basta apenas um olhar! E como o nosso espirito acha que toda a gente está fixada "na gorda a correr no ginásio", até um desviar do olhar por vezes nos cai mal!!
Toda a gente diz que "a beleza não importa"... Não mesmo? Ou isso é apenas um "cliché" para não ofender a moral? Em exemplo prático... será que se a Soraia Chaves tivesse pesasse mais 20 kilos seria a "Soraia Chaves"?
Mas bem... se não quero passar mais um verão com vergonha de despir a roupa na praia, com vergonha de ir à água (sim, eu entro na água a correr até tapar a zona das ancas e só depois desfruto!), tenho de lutar!

Afinal... está tudo na nossa cabeça! E também, primeiro temos de gostar de nós! E é o que estou a fazer! Mimar-me! Gostar de mim! Esforçar-me por MIM! Não por que os outros gostem, mas sim que eu goste! Afinal... os outros podem desviar o olhar... mas eu não posso fugir de miM!:)

beisinho grande a todos:) a verdade, é que me sinto bastante melhor:)

dmc disse...

Gôdinha... como diriam os nossos amigos brasleiros... Deixa de bobagem!

Essa ideia que o que os homens gostam é de modelos de passerelle - sinceramente...
Diga-me uma coisa: vocès mulheres gostam TODAS do mesmo tipo de homem?... Não precisa responder... Então porque é que TODOS os homens têm que gostar do mesmo tipo de mulher????

Ó Gôdinha, a sério, gosta de quem gosta de ti e estarás bem! "Quem não gosta, não come" (passe a expressão) e ponto final!

Se é por causa do que as outras mulheres pensam, bem já não tenho nada a dizer... Isso é coisa de mulheres, entre mulheres...

Mas quis deixar a minha opinião. ;-)


P.s.: Acredita que eu não sei quem é a Soraia Chaves? Conheço o nome e devo conhecer a cara - mas não associo os dois... eheh

P.p.s.: Quanto ao ginásio Holmes e ao Resultados, ele tinha o seu próprio blog (clique no nome dele e lá chegará). Mas parece-me que já deixou de escrever no mesmo, infelizmente. Digo, deixou de escrever ainda há mais tempo que eu, que já só passo aqui muito de vez em quando...

P.p.p.s.: A minha mulher pesa uns 90Kg e tem 1,63m, eu tenho 1,73 e peso 60 e poucos... Sempre a achei sexy demais. ;.)


Em resumo: "beleza não importa"... acho que não entendo essa frase... MAS:
"A beleza está nos olhos de quem a vê." já estou plenamente de acordo. ;-)

Cuide da sua imagem, sim, mas lembre-se de tratar bem tanto o seu corpo como o seu espírito.

Beijinhos,
~ dmc ~