quarta-feira, 2 de agosto de 2006

UE financia investigação sobre células estaminais embrionárias

Na continuação do artigo anterior...

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UE financia investigação sobre células estaminais embrionárias
Por Sarah Laitner em Bruxelas e Clive Cookson em Londres
Publicado em: 24 de Julho de 2006 20:23


Segunda-feira, a União Europeia decidiu conceder fundos para a experimentação com células estaminais embrionárias humanas, depois de os estados-membros terem chegado a um compromisso sobre a forma como a investigação será financiada.

A decisão surge uma semana depois de o presidente George W. Bush ter ter afrontado a comunidade científica ao vetar uma alargamento do financiamento federal para a ciência das células estaminais nos Estados Unidos.

Células estaminais envoltas em controvérsia

A minha tradução de um artigo (incompleto) no Financial Times, seguido de um pequeno comentário:

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Células estaminais envoltas em controvérsia
Publicado em: 21 de Julho de 2006 03:00

O mundo continua envolto em séria controvérsia a propósito das células estaminais. O foco esta semana esteve nos Estados Unidos, onde o Congresso, infelizmente, não conseguiu ultrapassar o primeiro voto da presidência de George W. Bush; a legislação que iria expandir o financiamento da investigação sobre células estaminais embriónicas está morta, pelo menos até às eleições intermédias de Outono. Na próxima semana, o foco voltar-se-á para a União Europeia, onde os ministros da da ciência e da indústria se reunem na Segunda-feira para decidirem se a UE pode continuar a conceder fundos limitados à investigação de embriões humanos.

Em ambos os lados do Atlântico, o apoio público à investigação de células estaminais embriónicas tem vindo a crescer, conforme as pessoas se apercebem dos benefícios nédicos que poderão advir desse trabalho - incluindo desde tratamentos para o Parkinson ou lesões na espinal medula até à diabetes e à falha cardíaca. Mas uma poderosa minoria "pro-vida" permanece implacavelmente oposta a qualquer experimentação com embriões humanos, mesmo quando são ainda uma microscópica bola de células indiferenciadas, e mesmo quando os centros de fertilização in vitro os descartariam como um excedente.

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É uma questão polémica já se sabe, e só um completo idiota não terá dúvidas, independentemente da posição que escolher...
No entanto, parece-me que a frase-chave aqui será: "mesmo quando os centros de fertilização in vitro os descartariam como um excedente." Ou seja, as clínicas e centros de fertilização in vitro "descartam" (deitam ao lixo) embriões humanos que não são já necessários para a fertilização propriamente dita. Como é que isto é preferível a utilizar esses mesmos embriões para, potencialmente, melhorar o estado de saúde de uma pessoa viva, até mesmo salvar-lhe a própria vida... é algo que me ultrapassa por completo!

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Vacina contra o cancro da pele e dos rins

Não tem a ver com diabetes, mas tem a ver com saúde... ;)
Publico aqui uma mensagem que recebi de uma pessoa amiga.


Vacina contra câncer

Por favor, divulguem esta vitória da medicina genética brasileira.


Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros, uma vacina para estes dois tipos de câncer, que mostrou -se eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada.
A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente. Nome do médico que desenvolveu a vacina:
José Alexandre Barbuto
Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma.

Telefone do Laboratório:0800-7737327
(falar com Dra. Ana Carolina ou Dra. Karyn, para maiores detalhes)


terça-feira, 4 de julho de 2006

Aparelhos de punção #2

Referi na "primeira parte deste artigo" que, quando estive no hospital, depois de ser operado, me picaram no hospital com um aparelho de punção aparentemente indolor.

Lamento informar-vos que, afinal, não é indolor... :(
Já estive três vezes no hospital neste último mês e meio e uma vez no centro de saúde. De todas as vezes fui picado com esses aparelhos que não são mais indolores do que aquele que uso agora.

Parece que, afinal, a dor que não senti depois da operação era ainda da anestesia ou algo assim...
Peço desculpa se (des)iludi alguém...

Beijinhos e abraços,
dmc

terça-feira, 27 de junho de 2006

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DO BLOG!!!

Pois é, este blog já tem um aninho... eheheh!

Feito no passado dia 28 de Maio! ;)
A já referida, no artigo anterior, falta de tempo impediu a realização de uma celebração condigna...

Mas cá ficam os meus votos de parabéns a este meu bebé - o blog!

PARABÉNS!!!!!

Não tem nada a ver ...

Não tem nada a ver com este blog nem com a minha recente ausência dele, mas encontrei isto (por via de uma colaboração não remunerada que estou a ter para tentar espairecer do facto de continuar desempregado...):
"Duas palavras intraduzíveis e a sua traduço tenho tido tempo! Sio: Online / Offline"
Está bem visto...


Entretanto, sobre o blog, tenho muito a contar-vos meus pequenos e pequenas... Mas infelizmente, não tenho tido tempo! Sim, mesmo desempregado! Procurar emprego são dois trabalhos a tempo inteiro, que pensam? E sem remuneração!!! Juntem uns problemazitos a tender para o agudo com os diabetes e voila! Falata de tempo...

Não prometo contar tudo um dia, porque prontos... Mas que gostaria, acho que até gostaria... Lá vão os tempo em que tinha à volta de 100 visitas por semana ou mais (tenho ideia que houve uma altura em que isto chegou aos 200... Faz bvem ao ego, ainda assim!)... Agora, 5 ou 10 no máximo...
Mas não, o que coloquei acima não é só para manter o contacto! NÃO! Além de ser um textinho com piada, tem a ver com a descrição deste blog (ou blogue?)! Sim sim! É o ... "E mais!"... ;)

Beijinhos e abraços,
~ dmc ~

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Auto-psicologia # 1,75


Não vou, afinal, levantar ondas nem cuasar perturbações. 1º porque não tenho tempo. 2º porque não vale a pena.


No entanto, vou falar de uma aspecto dos meus relacionamentos com as mulheres...

Partindo da assunção do meu excessivo olhar-para-fora e deficiente olhar-para-dentro, tem-se tornado claro que, e faze3ndo jus à frase "os opostos atraem-se", sinto-me (quase) invariavelmente atraído por mulheres que funcionam precisamente ao contrário: excessivo olhar-para-dentro e deficiente olhar-para-fora...


Consequentemente, tenho-me sintido atraído por mulheres que:
1. Não olham para MIM (não como eu SOU), mas antes para algo presente no próprio sub-consciente delas, em que me consigam encaixar (às vezes, em 99,99% dos casos), muito forçadamente...
2. A forma de eu conquistar estas mulheres passa, necessariamente, por me aperceber de alguma peculiaridade do seu sub-consciente que eu consiga, genuinamente ou nem tanto, seduzir, complementar, desenvolver (elas são necessariamente egocêntricas, a sua comunicação com o mundo exterior passa por bloquear o estranho (no sentido de incompatível com o seu próprio sub-consciente) e aceitar apenas o que faz sentido no seu mundo interior. Não é, admitamo-lo, um jogo fácil...
3A. A dificuldade do jogo descrito no ponto anterior está ligado à brevidade destes relacionamentos. Mas esta brevidade não se radica apenas, nem sequer sobretudo, na "dificuldade" como tal. Radica antes na incompatibilidade latente (e cedo manifesta) entre aquilo que eu desejo e aquilo que me faz feliz.
3B. Sintetizando, a minha relação com uma tal mulher só tem interesse, para mim, suconsicentemente, se contribuir para me por mais em contacto comigo mesmo, com o meu subconciente. Ao fazer isto, descubro ocasionalmente que o meu subconsciente é incompatível com a pessoa que me levou a essa descoberta.
3C. Mais incompatibilizante que os "nossos subconscientes incompatíveis", revela-se frequentemente a incapacidade praticamente incata dessas mulheres em olharem para o homem real que têm à frente - uma espécie de teimosia no seu autismo mais ou menos (in)consciente...


Com as mulheres que, como eu, olha(va)m mais para fora que para dentro, tenho tendido a ter... uma boa amizade!

Com as mulheres mais equilibradas, aquelas que conseguem ver, em partes iguais, o que está dentro e o que está fora... é o que verei quando me sentir devidamente... equilibrado!


Actualização: Mais considerações +/- conexas em "Cor-de-rosa", num meu outro blog.

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Ser-se possuído pelos próprios sonhos


Ainda não é desta que vou "fazer ondas"... MAIS?!... eheheh! Tmabém... quem é que se importa com um "tripadinho"... Mas adiante!

No artigo anterior, falei de como me senti possuído... Lembrei-me há tempinhos, aquando daquela conversa com o psicólogo, sobre a minha ausência de sonhos, e como isso era um desligar de mim mesmo...
Será que essa possessão que me assaltou no início de 2000 não era apenas o meu subconsciente?... Aquele de que eu tinha medo, e sobre o qual ainda estou a trabalhar para confiar?... O meu instinto...
Bem, se assim foi, também reconhço já que tê-lo segurado então pode muito bem ter sido a melhor decisão... Aquilo ia rebentar de repente... E há coisas que precisam de tempo...

Tempo para deixar ambos os lados (consciente e subconsciente) dialogarem entre si... Chegarem a um compromisso equilibrado. ;)

Auto-psicologia # 1,5


Hesitei um bocado antes de publicar este artigo. Penso que vai perturbar alguém que eu não queria perturbar, muito menos neste momento.
Mas lá terá que ser... Pelo meio do artigo pretendo "justificar" esta minha decisão. Pode não ser uma boa justificação, mas é a minha "razão" (parte dela) para arriscar perturbar essa pessoa.

Há uns seis anos e três meses atrás (mais uns dias), uns seis meses depois de "largar" a cocaína... veio a passagem de ano de 1999 para 2000 (também conhecida como "passagem do milénio", embora haja quem tenha defendido que essa foi de 2000 para 2001... Enfim, seja como for, já foi...).
Foi uma passagem de ano em que bebi, fumei haxixe, marijuana e uma passazinha de rebolau (cocaína misturada com heroína - tem piada nem ter contabilizado isto nas minhas recaídas na cocaína, foi tão pouco, em si e em contabilização comparativa com as outras drogas que tomei nessa noite), e também tomei ecstasy (meia pastilha, uma pastilha, pastilha e meia, já não me lembro)...
Um cocktail jeitoso... Junte-se-lhe hipoglicemias pelo meio - não é uma droga, mas será certamente um "estado alterado de consciência", por assim dizer...
Nessa noite, houve um acontecimento muito, mas mesmo muito forte... Telepatia! LOL! Enfim... Não é que fosse "novidade"... Mas eu sempre achara que não passava de imaginação minha... Um entretenimento dos meus neurónios... De certa forma, também uma forma de eu lidar com as pessoas... Com aquelas situações em que, por um motivo ou outro, as coisas não são ditas... Mas não fazia fé na realidade da coisa... Era uma espécie de "auto-terapia" ou coisa assim... Mas nessa noite... senti a coisa como real, muito real, demasiado, dolorosamente e angustiantemente real.
NOTE-SE: Isto NÃO me tornou um crente na telepatia, nem me fez esquecer que, mesmo a existir a dita, poderá haver sempre momentos em que a coisa não passa mesmo de imaginação nossa. Mais, se a coisa é "telepatiada", mas não dita, haverá alguma razão... Tanto mais quanto a coisa é negada pela experiência sensível (dos cinco sentidos). Mas, nessa noite, tive inclusive confirmação telepatia/oralidade, numa conversa em que se ia alternando de um tipo de comunicação para o outro, mantendo o tema da conversa, inclusive fazedo perguntas num tipo de comunicação e obtendo as respsota no outro... Se isto vos perturba, que não era a isto que me referia no início, pensem apenas: "O DMC estava era a alucinar! Lá sabe ele ou se lembra do que realmente aconteceu!" Correctíssimo!

Continuando... Nos três dias e noites seguintes, não dormi um minuto! Não, não é que eu estivesse tão acelerado ou nervoso que não conseguisse - quer dizer, não assim linearmente... Além do choque da realidade da telepatia, eu sentia-me possuído! Não dessa forma estúpida à exorcista (o filme ou os que por aí andam a fazer dinheiro e/ou juntar fiéis - embora haja alguns que tenham uma influência positiva sobre o/a "possuído/a", mas isso é outra conversa!). Mas eu sentia que o meu corpo queria fazer coisas sem o meu controlo, consentimento ou sequer aviso... Foi uma luta imensa contra... mim mesmo?!... Sei lá! Eu queria era morrer! Mas tinha medo! Tinha medo daquilo que tinha dentro de mim! De repente, desde a "telepatia", as fronteiras do mundo físico tinham-se violentamente eclipsado... O que era aquilo dentro de mim? O que aconteceria se eu morresse? Morreria a coisa comigo? Ou libertar-se-ia?! UM FILME DAQUELES!!!! Eu também não tinha propriamente vontade de morrer... Simplesmente, já não aguentava mais... Três dias e três noites sem dormir dá cabo de qualquer um... Três dias e três noites sem dormir, numa guerra daquelas... Nem queiram saber!
Solução: O ecstasy, pleo menos em mim, provocava dois efeitos principais: a) incrível aceleração mental e física, e b) um amor estupidamente "infinito", a gente quer ser, correcção, a gente é amigo de toda a gente! "Ok, ok... a) O meu corpo já não aguenta... o ecstasy dá-me a energia de que preciso... b) Eu tenho medo de fazer mal a alguém... o ecstasy dá-me amor..." Tomei meia pastilha que me tinha sobrado, e, meio a medo... lá consegui adormecer! Umas boas horinhas...

Toda esta história não são senão circunstâncias daquilo que eu realmente queria contar... Mas penso que, por agora, já é dose suficiente para a maior parte dos/as meus/inhas leitores/as...
Continuarei talvez depois.

"Auto-psicologia"


Esta Sexta-feira não fui ao psicólogo, porque é "santa"...
Na verdade, já é a terceira semana seguida em que não vou ao psicólogo...
Há duas semanas atrás, ele não estava cá...
A semana passada, já eu não tinha muito interesse em ir, pelo que não me preocupei em acordar a tempo... e não acordei!

De qualquer forma, se tivesse ido a semana passada, teria sido muito provavelmente para lhe dizer que não estava mais interessado em ter as ditas consultas... Não é que eu esteja "curado"... É já não vem muito ao caso agora... Eu tenho grande fé nas capacidades de auto-cura do corpo... e da mente! ;)

Procuro só recorrer a ajuda externa quando me parece que esta capacidade de auto-cura se revela insuficiente.

Bem, para já, é isto...

Talvez depois me dedique à auto-psicologia mesmo! ;)

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Experiências de "morte eminente"


Ouvi há momentos, na rádio, que investigadores nos EUA descobriram que as experiências de pessoas que estiveram próximas da morte (em que vêem uma luz branca ou se sentem flutuar acima do próprio corpo olhando para baixo) têm uma "explicação biológica".
Parece que, nessas situações, o cérebro entra num funcionamento semelhante àquele de quando sonhamos - ou seja, essas experiências são "produzidas pelo próprio cérebro". O locutor rematava dizendo que, "afinal, há uma explicação racional para o facto" (ou algo nesse tom) - em abono da verdade, a convicção do locutor ao afirmar isto não era tão evidente quanto isso...

No entanto, o que me intriga não é o facto de o locutor acreditar ou não nas conclusões científicas. É antes que essas conclusões são "racionais", por oposição ao assumir das experiências de morte-eminente (ou lá como lhes queiram chamar) como "reais".
Refiro-me à separação efectuada entre o sonho e a realidade num momento tão crítico como a proximidade da morte, em que a físicarealidade física está, para a pessoa que vive a experiência, fantasticamente perto de deixar de fazer qualquer sentido...
A pessoa "vai" morrer, ou seja: vai deixar de ter ligação ao mundo físico. Que raio importa a realidade física nesse momento?! Ok, a pessoa não morreu mesmo (não se "desligou" completamente), porque "voltou à vida" - mas são os próprios médicos que, nesses casos, usam o termo "ressuscitação" para designarem os procedimentos que efectuam para impedir que a pessoa passe definitivamente essa barreira...

Obviamente, no que disse há pouco, estamos a partir do princípio de que há uma parte física em nós, e uma outra, "não-física" - para o que não há provas... Mas aí é que está! O argumento dos tais investigadores (ou de quem os citou erradamente) é o de que "não há nada além da realidade física", porque... "a realidade física explica o facto"... Mas quem raio disse que as duas "realidades" não têm ligação?!
O que quero dizer é: Acreditar que não há nada para além da realidade física é uma crença tão (pouco) cega como acreditar que há algo para além da realidade física! Francamente, surpreende-me que esta discussão ainda ~faça sentido para alguém! NÃO SE PROVA A OUTRA PESSOA QUE DEUS EXISTE NEM QUE NÃO EXISTE! OU SE ACREDITA OU NÃO!
Pelo menos, não se prova dessa maneira! Esse tipo de "prova" é pura tautologia. É como dizer que Deus existe porque está escrito num livro ("Dele") que sim...

A posição dos ditos investigadores (fazendo fé na notícia radiofónica de que eles realmente fizeram essa distinção - o facto de verificarem que o cérebro sonha nesses momentos não é verificação de que a memória desse sonho (vejam alguns dos meus artigos anteriores ;)) não seja induzida por uma experiência real (vivida num plano "não-físico") é algo que poderia ser posto nos termos em que o fez Julieta Monginho, no seu livro Dicionário dos Livros Sensíveis: "A displicência com que os médicos teimam em ignorar a alma..." (citação de memória).

Para os cépticos, teimosos e críticos como eu próprio, tentarei traduzir e publicar mais um pouco do texto de Bruno Latour, que citei já no segundo ou terceiro artigo deste blgo, há quase um ano atrás...
Tantas promessas do que vou dizer e fazer neste blog... tantos incumprimentos... Enfim, é a vida... e a falta de tempo... eheh

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Elogio à minha mãe


Sem prezuízo do anteriormente dito... A minha mãe tem yuma certa qualidade de ser algo "à prova de bala" (em vários sentidos!), o que a torna uma pessoa admirável.
Penso que herdei isso dela, o que me torna a mim também admirável! eheheh!

sábado, 8 de abril de 2006

Aparelhos de punção


O amigo Resultados publicou um comentário ao meu último artigo, em que falava do recei em fazer os testes de glicémia. Cá vai a minha resposta, que poderá interessar a mais alguém...


Pois... essa foi uma das razões da discussão com a minha amiga (os testes de glicémia)...

Mas quanto a isso, uma curiosidade... Quando estive no hospital por causa da cirurgia... Bem, na noite de véspera fiz as picadas com o meu aparelho (o que vem com o Lifescan OneTouch Ultra, o que é muuuuito menos doloroso do que com a agulha de seringa intramuscular (ou até intravenosa!) que nos pica o dedo à força de braço, com que me habituei a ser picado nas infelizes vezes em que fui parar às urgências ou internamentos...

O aparelho de medição do OneTouch Ultra é muito bom (prqueno, leve e basta uma gotinha muito pequena de sangue para dar os resultados, entre outras boas características), já o aparelho de punção é "normal" (um "cilindro" de 11,5cm de comprimento, aberto de um lado, por onde uma lanceta pica o dedo com uma profundidade ajustável). Diria mesmo que era um aparelho de punção tão bom como outro qualquer, até conhecer outro...

No segundo e terceiro dias no hospital, após a operação (já não me lembro se antes também) fizeram-me as picadas não comuma agulha movia a força de braço, mas sim com um aparelho de punção (não sei se por eu me ter queixado na véspera das agulhas, ou se afinal é o que usam agora).
Este aparelho de punção do hospital era diferente do meu. Era uma paralelípido de uns 5cm ou menos. Não era apoiado contra o dedo na perpendicular, mas antes paralelamente! E a sensação... nenhuma!
Eu ainda estava a "acordar" da anestesia, pelo que talvez a minha sensibilidade estivesse diminuída - no entanto, sentia as injecções de insulina normalmente.
O facto é que eu me espantava como, de cada vez que usavam aquele aparelho, eu só ouvia um clique, não sentia nada e, no entanto, saía uma gota de sangue para o teste!

Vou ver se me informo que aparelho era aquele e se consigo testá-lo. Depois digo-te alguma coisa, Resultados.


Entretanto, se alguém souber de que apaerlho eu estive aqui a falar, agradece-se informações sobre o mesmo. :)

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Revelação


Tive uma revelação ainda há poucos minutos atrás (a que não me parece estranho o facto de ter tido uma discussão mais ou menos com uma amiga diabética há umas horinhas).
Esta revelação... vocês não vão entender!!!
Eu tinha que ter escrito uma série de outras coisas antes... coisas que planeava escrever... Só que...
Eu tenho pensado e "crescido" mais rapidamente do que consigo/tenho tempo para escrever aqui.
De facto, parte da explicação, eu ia começar esta manhã, mas, entretanto, a Net foi abaixo e eu tive mais que fazer que ficar à espera dela...

Mas cá vai a revelação ainda assim! Quando a "explicação" estiver toda online, eu "remeto" para aqui. E, se puder, actualizo este artigo...


A revelação é muito simples, afinal (como as melhores ;)). Trata-se de um ciclo vicioso que tenho vivido quase toda a minha vida e do qual me apercebi há instantes.

Trata-se do facto de eu ter, frequentemente, mais dificuldades em convencer-me a inserir a agulha da injecção de insulina do meu lado esquerdo que do meu lado direito. Para quem não sabe,
os diabéticos que tomam insulina vão "rodando" o local onde dão a injecção, para não ganhar "calo" e tal... Como é natural, vou regularmente tendo que dar-me uma injecção no lado esquerdo do corpo... Há que aproveitar o que temos! :P
O que vou relatar a seguir sucede-me na barriga como, parece-me (já que o focus da minha "percepção" era diferente), sucedia já antes, há anos atrás, quando dava a injecção nas pernas.

E, para quebra o suspense, é isto: Eu tinha (e ainda tenho), a percepção de que, quando vou dar no lado esquerdo... vai doer mais!
O que é bastante disparatado... ou não! O facto é que os diabéticos tipo 1 são muito frequentemente o perfeito oposto dos tipo 2 no que diz respeito a gordura - nós pura e simplesmente não abosrvemos gordura, alguns de nós somos mesmo "magrinhos", "chupadinhos", "sequinhos"... Eu tenho 1,74m e peso 64kg, o que até nem está mau... O curioso é que eu vou continuar assim "elegante" pelos 40 adnetro, 50, etc se lá chegar! Os tipo 1 quase nunca alteram o peso! ;) Aliás, para quem não sabe, há perfeitos idiotas (alguns culturistas e por aí) que, além do workout e das anfetaminas ou similares para "crescerem" os músculos (até aqui, nada de novo), também se injectam com insulina, para ficarem com os músculos definidos... Claro que depois caem p'ro lado feito os estúpidos que são... Enfim... já são crescidinhos, que se amanhem!
Resultado para nós diabéticos insulino-dependentes e elegantes (que também há tipos 1 que o não são): pouca banhinha onde espetar a agulha... Bastante pouca... Logo... do lado esquerdo tenho menos onde espetar (sou dextro e tenho desvios da coluna!)... levo mais tempo a cicatrizar... Esta era uma das explicações que eu dava a mim mesmo...
A falta de jeito (puxar o cotovelo esquerdo todo para trás e o direito todo para a frente) era outra...

Mais recentemente (aproximamo-nos, agora sim e finalmente da Revelação), comecei a pensar se, afinal, aquela conversa do lado esquerdo ser (na maioria das pessoas) o que sente e o direito o que age (vêem como vou mesmo ter que vos dar explicações à maioria... e os outros também vão precisar não tarda nada!). Sendo assim, o meu lado esquerdo sentia mais?! Não me parecia fazer muito sentido, porque a lógica da coisa não é bem essa...

Hoje descobri! E eis que se avizinha o momento em que revelarei o sinal que me conduziu à revelação! (Podem pensar que estou a fazer de propósito, mas olhem que não! Quando comecei este artigo, pensei que ia despachar a coisa em meia-dúzia de linhas, uma dúzia no máximo! Mas entretanto aconteceu o que presenciam v. excelências... E como até acho que está a sair com graça... Continue-se!). O dito sinal foi (ainda vai demorar um 'cadinho!):
Quando vou tomar a injecção de insulina e começo a tripar, há várias estratégias diferentes que eu posso aplicar para me convencer. Algumas resultam melhores que outras, às vezes em momentos diferentes... E nem sempre eu "me encontro em estado" de "aplicar a correcta"...
Uma das melhores, havendo tempo, é entrar numa espéice de estado zen ou alpha (confrome prefiram a versão budista ou a neurológica) em que me deixo meditar sobre o acto de tomar a injecção... E, consequentemente mas nem sempre, na minha resistência psicológica ao mesmo...
Foi o que aconteceu desta vez... E que resistência encontrei em mim? Pânico. Fui esta emoção que alguém viu no meu olho esquerdo num momento em que eu abria a minha "consciência" (em sentido não-psicológico-clínico) à consciência (no mesmo sentido) dessa outra pessoa. Pânico...

Mas pânico porquê?, poder-se-á perguntar... Pânico da dor que sinto ao espetar a agulha, por vezes mais ainda ao pressionar o êmbolo com a agulha ainda espetada, às vezes até mais ao tirá-la...
Um pânico associado ao um gesto que me é feito e dirigido desde os 3 anos de idade... O meu horror a agulhas (e a coisas tão parvas como insectos que picam)... explicado...

Um pânico vindo do repetir diário de um acontecimento... A memória muitos milhares de vezes (milhões mesmo? É fazer as contas...) repetida. E a antecipação, a consciência de que, dentro de algumas horas, essa "experiência" se repetirá. A frustração de não lhe conseguir escapar. O auto-menosprezo (talvez também inveja) de ver que a maior parte das pessoas não passa pelo mesmo. O menosprezo por aqueles outros que passam pelo mesmo que eu... e se conformam.
A saudade de não me lembrar dos dias em que não tinha essa experiência, antes de ficar diabético... e... (pelo menos pela bitola clínica) de ter memória.

E um ciclo vicioso de dor que causa pânico, e de pânico que torna a experiência cada vez mais dolorosa... fisicamente também, mas emocionalmente sobretudo.
Desde os 3 anos...

E vocês não fazem ideia de onde, quantas vezes e por quanto tempo, eu já procurei a origem dessa dor (emocional), desse temor, deste pânico.
E afinal, um ciclo vicioso...

Isto vai mais longe e mais profundo... Principalmente vai mais... por mais perguntas e caminhos em buscas de respostas.
Mas agora vou dormir, que já é tarde e amanhã é Sexta!

segunda-feira, 3 de abril de 2006

Nem tudo o que se diz no dia 1 de Abril é mentira!


É o caso do artigo que publiquei ontem, digo da tradução!
O artigo original também nem é do dia 1. ;)

Só para deixar claro...

sábado, 1 de abril de 2006

Investigadores descobrem como Reverter a Diabetes Tipo 1 em ratos

Aqui vai a minha tradução pessoal do artigo original em inglês.
Será desta? Talvez eu comente mais tarde... ;)


Investigadores descobrem como Reverter a Diabetes Tipo 1 em ratos

Por Nina Nazor,
A sua Guia sobre Diabetes.
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Células Beta recomeçam a produzir insulina, revertendo a diabetes tipo 1

Cientistas no Hospital Pediátrico de Pittsburgh, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, chefiados pelo Dr. Massimo Trucco, descobriram uma forma de reverter a diabetes tipo 1 em ratos, através da remoção de células dendíticas do sangue.

As células dendríticas encontram-se na corrente sanguínea e a sua função é identificar substâncias estranhas, processá-las e depois levar o sistema imunitário a responder contra elas.

O Dr. Trucco e a sua equipa efectuaram um procedimento no qual milhões de células dendríticas foram recolhidas. Uma vez recolhidas, investigadores combinaramas células dendríticas com bloqueadores específicos de moléculas sintetizados num laboratório e puderam inibir o efeito destrutivo das células T sobre as células beta produtoras de insulina do pâncreas.

A injecção subcutânea de células dendríticas na zona abdominal, perto do pâncreas bloqueia as células T que viajam para o pâncreas para destruir as células beta. Isto permite que as células beta no pâncreas dos ratos se regenerem e comecem novamente a produzir insulina.

A Food and Drug Administration dos Estados Unidos aprovou o início de um estudo clínico para avaliar a segurança e exequibilidade do tratamento em pacientes com diabetes tipo 1.

O Dr. Trucco e a sua equipa também querem combinar as células dendríticas com pequenas doses de insulina. Isto ajudará a guiar as células dendríticas directamente de encontro às células T que estão a causar o mau-funcionamento do pâncreas, e não a outra parte do corpo.

Fonte: Groundbreaking Human Clinical Trial for Type 1 Diabetes to Start This Spring in Pittsburgh. Children’s Hospital of Pittsburgh, News Release, March 27, 2006

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sexta-feira, 31 de março de 2006

Casimiro "revisitado"

Notei que, na minha explicação de ontem para a associação entre a minha mãe e "o Casimiro", expus bastantes coisas... Mas não expliquei esta associação... Cá vai a dita explicação agora...

O Casimiro era aquele que...
"... talvez você não conheça
a aldeia donde ele vinha nem vem no mapa
mas lá no burgo, por incrível que pareça
era, mais famoso que no Vaticano o Papa

O Casimiro era assim como um vidente
tinha um olho mesmo no meio da testa
isto pra lá dos outros dois é evidente
por isso façamos que ia dormir a sesta

Ficava de olho aberto
via as coisas de perto
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)

Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Lá na aldeia havia um homem que mandava
toda a gente, um por um, por-se na bicha
e votar nele e se votassem lá lhes dava
um bacalhau, um pão-de-ló, uma salsicha

E prometeu que construía um hospital
Uma escola e prédios de habitação
e uma capela maior que uma catedral
pelo menos a julgar pela descrição

Mas... O Casimiro que era fino do ouvido
tinha as orelhas equipadas com radar
ouvia o tipo muito sério e comedido
mas lá por dentro com o rabinho a dar, a dar

E... punha o ouvido atento
via as coisas por dentro
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)

Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Ora o tal tipo que morava lá na aldeia
estava doido, já se vê, com o Casimiro
de cada vez que sorria à plateia
lá se lhe viam os dentes de vampiro

De forma que pra comprar o Casimiro
em vez do insulto, do boicote, da ameaça
disse-lhe: Sabe que no fundo o admiro
Vou erguer-lhe uma estátua aqui na praça

Mas... O Casimiro que era tudo menos burro
tinha um nariz que parecia um elefante
sentiu logo que aquilo cheirava a esturro
ser honesto não é só ser bem falante

A moral deste conto
vou resumi-la e pronto
cada qual faz o que melhor pensar
Não é preciso ser
Casimiro pra ter
sempre cuidado pra não se deixar levar."
(Ver letra completa da música)



Ora... as imitações a que me queria referir... são aquelas que a minha mãe faz dos padres... Aqueles que estão mais perto de Deus, claro está!... Como disse na noite passada... ela fá-lo com a melhor das intenções...
O problema da minha mãe é uma fé inabalável... não tanto em Deus como na Santa Igreja Católica Apostólica Romana... Quer-se dizer... não tanto em Deus como na dita, leia-se... para a minha mãe são praticame4nte a mesma coisa... E olhem que ela já melhorou muito ao longo dos anos!!!

Desta forma, a mulher sofre (e é que sofre mesmo e intensamente), por os filhos não irem à missa todos os Domingos (a bem dizer, há muitos anos que só lá vão em casamentos, baptizados e funerais... E normalmente vêm cá fora fumar um cigarrinho e dar duas de treta pelo meio...).
Ora, se ela sofre com isto... imaginem o que é os filhos dizerem-lhe de caras que tudo aquilo em que ela acredita é TRETA!
Crueldade nossa talvez... Será?
Atentem bem neste piqueno episódio - à falta de um termo mais adequado para nomear a loucura que a seguir descreverei, chameos-lhe "episódio", embora o factor ensandecente aqui seja exactamente o tempo, que torna aquilo que seria apenas um episódio numa coisa completamente exdrúxula!
Ora tinha eu uns 13 ou 14 anos quando fiz a Comunhão Solene + Crisma num pacote "dois em um" (muito bem vindo aliás, que despachava-se as duas coisas de uma só vez). Antes da realização da(s) cerimónia(s) em si, havia um retiro de dois ou três dias para os jovens, em jeito de "preparação" e complemento aos muitos anos de catequese que já levavam em cima... Era facultativo, e, como tal, eu "facultei" por não ir... Não sem uma série de discussões com as entidades paternais, mas... Bem, se a própria Santa Igreja dizia que era facultativo... como poderiam as ditas entidades "forçar" a participação do infante (eu) na coisa?...
(Diga-se a título de curiosidade, que me surgiram as primeiras dúvidas "religiosas" por volta dos 11 ou 12 anos... Dúvidas para as quais procurei resposta junto das entidades competentes... Quase invariavelmente, aquilo redudndava num "É um mistério de Deus..." Ah!... Pelos 15 ou 16 concluí definitivamente que aquilo dos "mistérios de Deus" já metia nojo aos cães (isso e mais uma série de incongruências por parte da Santa Igreja) e tornei-me ateu. Actualmente, sou relaxadamente agnóstico.)
Pois então, resumindo, não fui ao tal retiro facultativo, fiz a Comunhão Solene e o Crisma na mesma, por volta dos meus 13 ou 14 anos...
... E agora a parte alucinante: Tinha já eu 20 e tal anos, uns dez anos depois do referido "incidente" e não é que a minha mãe ainda consegue, com um misto de rancor e lágrimas nos olhos, bradar como tinham errado em me terem "deixado" não ir ao tal retiro!!!!!!
Percebem?! Dez anos depois e a minha vida era "uma desarmonia total de Deus" (aliás, todas as minhas divergências, repito: "divergências", não era preciso sequer serem conflitos nem mesmo confrontos com aminha mãe eram, independentemente de serem religiosas ou não, causadas pelo meu afastamento da Luz do Senhor!).
E o mais incrível é que, se eu tivesse ido à merda desse retiro, dez anos antes, EU TERIA SIDO SALVO!!!!!!!!!!!!!!!

Aliás, desconfio que, ainda agora, quase 20 anos depois desse episódio, a minha mãe, provavelmente, ainda pensa assim. Ou talvez não... "Água mole em pedra dura..." e ela acabou por tornar-se mais tolerante e descontraída com os anos.
Há uns tempos atrás, fizemos um acordo, que temos mantido: Não falamos um ao outro sobre religião. Penso que isto até já foi depois do falecimento do meu pai. O meu pai era igualmente crente, mas tinha uma atitude muito mais... saudável... ;) No entanto, quando rebentava uma explosão entre filhos e mãe, lá vinha o seu vozeirão calar as "crianças" - as poucas vezes em que nos "chegou a roupa ao pelo" convenciam-nos a não "forçar a barra" com ele - isso e a justiça/igualdade com que nos tratava na maior parte dos assuntos. A minha mãe, aproveitava-se do "apoio" para nos "martelar" com redobrada intensidade...

De qualquer modo, continua a tomar para si mesma como verdades quase divinas as palavras do clero... Ou pelo menos, como muito altamente respeitáveis...
Uma das paranóias católicas que ela continua a alimentar (também por razões diversas ligadas à sua experiência de vida), é a "caridade cristã".. E aqui vou ser mesmo completamente frontal: Essa merda não tem, em 99% dos casos nada a ver com verdadeiro altruísmo e compaixão pelo outro. É, muito pelo contrário, puro egoísmo, moeda de troca para comprar o céu ou, numa atitutde algo mais "positiva", para levantar o ego... É também condescendência e paternalismo, frequentemente cruéis no sentido em que dizem à pessoa "coitadinha" que ela é incapaz, e que a pessoa caridosa é que é boa... Uma forma não só de levantar o ego, mas também, inclusive de "conquistar" a pessoa e, nomeadamente, de a dominar...
Sei que estou a gerenalizar, mas estou quase certo que a maior parte das pessoas que lerão isto estarão a pensar "Não não! De maneira nenhuma! Não é por isso que eu o faço!". Acredito, sinceramente que sim, que não é por isso que o fazem, não é esse o "impulso consciente" de o fazerem...
Mas pensem bem... O prazer que sentem depois, depois de fazerem o vosso acto caritatitvo... não tem um bocadinho desse "acariciar o ego" e dessa sensação de poder (mesmo que só potencial) sobre a pessoa a quem fizeram a caridade?

Não me interpretem mal... Eu acredito genuinamente no prazer de dar, mais aidna na partilha... Mas digam lá... Dar a quem não pode retribuir... a não ser com o coração... Não é tao mau negócio assim, pois não?...

quinta-feira, 30 de março de 2006

Voltando ao Casimiro...


Quando eu digo que "o almoço foi dureza para o meu olho", quero dizer que o almoço foi MESMO dureza para o meu olho... Dormi a tarde toda! Depois fui jantar e fazer compras. Daí a demora em publicar esta, oh tão ansiada pro vós, explicação d'a que propósito veio o Casimiro.... "A propósito dos pais dele o fazerem", responderão vocês! Pois, mas não era disso que eu estava a falar...

Fui então almoçar com a minha mãe - que é uma daquelas raras pessoas que têm a capcidade de me enervar para lá ... do vermelho-sangue... ou coisa assim.
É daquelas pessoas que, depois de 30 anos de interconhecimento, ainda me consegue pôr completamente ESTUPEFACTO (estúpido perante o facto). Sabem aquelas pessoas tão out-there que, por momentos, ficamos algo em transe do género..." Mas.. que raio?!..." e para além desse estado, naquele em que olhamos, estupefactos (lá está) para a pessoa, do género... "Mas de que dimensão vens tu?!" e depois chegamos mesmo ao cúmulo de tactear o chão com os pés para tentar perceber... afinal... quem é que está onde... e como é possível que dois Mundos, Universos, Dimensões com leis (físicas, lógicas, ...) tão díspares possam estar em estado (aparente) de comunicação??!!...... Quero dizer... Mas qual é o raio da ideia de Deus ao colocar aqueles dois mundos em "comunicação"?! Só pode ser a noção Dele de "entretenimento"...
Ok, ok.. estou a exagerar um pouquinho... embora já tenha vivido isto no passado... com a minha mãe, sim!

Passei mais de hora e meia a escrever a continuação do texto supra, e ainda estava no início. Não tenho tempo. Custou-me muito acertar o meu horário par diurno na mesma. Apesar do que já dormi hoje, estou cansado, e vou aproveitar o soninho que se avizinha.

Apenas direi que, por vezes, ainda me enerva o facto de eu só querer uma mãe (a minha e mais nenhuma, que fique bem claro!), e que aquela que o é, teima em ser outra coisa. Teima em ser um padre! Puro fanatismo religioso! Católico, claro! Apostólico Romano, pois então!
Ela fá-lo com a melhor das intenções, eu sei! Afinal, os padres (os católicos, claro!) são os "representantes de Deus na Terra"! Os herdeiros dos apóstolos ou coisa assim!
E eu, que já desisti de ter a minha mãe há algum tempo (até por respeito à liberdade dela, mesmo não sendo retribuída), apenas posso tratar quem segue uma ideologia de "faz o que digo, não faças o que eu faço" da forma como merece. Vai à merda!

O problema é que eu direi isso a qualquer padre, em qualquer momento e lugar que o justifique (que nãoi são todos assim, eu sei). E dito isso, viro costas e vou à minha vida que tenho mais que fazer que perder tempo com filhos-da-puta.
Mais complicado de fazer isso com a nossa mãe...
A verdade é que não posso descarregar toda a raiva que a minha mãe, frequentemente, demasiado frequentemente, me desperta, por uma razão muito simples: acho que matava a mulher. Cruel?

Meus amigos e minha amigas, não me vou explicar como tentei fazer em hora e meia, sem conseguir tirar "a procissão do adro"... Não tenho tempo para isso.

Apenas para dizer que, a raiva que não descarrego, porque tenho consciência, fica cá dentro... A da hora do almoço ficou-me no olho esquerdo, o que foi operado...

Aquele que, depois da noite que voltei a dormir no hospital, já depois de me terem dado alta, parecia que ia rebentar quando me voltei a sentar na sanita pela primeira vez. Seria cómico (e até é), mas fazer força... Digamos ap+enas que tive que aguentar um bom bocado até me conseguir "aliviar"! Uma tablete inteira de chocolate (sem açúcar!), alguns cafés e mais uns cigarritos ajudaram à "fluidez"...

Mas hoje foi diferente... Não era defecar que eu precisava. Apenas de devolver ao remetente a raiva que, de forma muito disfarçada, me era passada... Apenas por eu não "baixar a bolinha" perante os filhos-da-puta e esta sua muito fiel devota... Eu sei, eu sei... os padres de hoje não são assim, mas os padres na cabeça da minha mãe também não são de hoje... ;)

Pudesse eu descarregar esta raiva toda na hora, em quem ma desperta... Em quem ma desperta... Não em quem ma quer despertar... Não em quem não tem culpa nenhuma mas calhe de "estar à mão"... Não, apenas na hora e na pessoa certa...
Há pessoas muito crueis que parecem nem disso ter consciência. 'Sangrarão elas, se as trespassarmos com uma espada?'

"Cuidado Casimiro, cuidado co'as imitações!"


Fui almoçar a casa da minha mãe... à vinda, passou na rádio esta musiquinha do Sérgio Godinho... Nem a propósito!

É... mas agopra vou ter que descansar o olho, que o almoço foi dureza para ele... Depois conto.

Resultados (provisórios) da cirurgia

Transcrevo de seguida, o "Relatório de Alta" que me foi remetido aquando da minha saída do hospital há 3 semanas atrás:

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SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA / HOMENS
Internado em: 03 Março 2006

Causa admissão: Retinopatiaa Proliferativas Ncop

História Clínica
hemovítrei com retinopatia proliferativa ow com 2 anos de evolução

Intervenções Cirúrgicas
vitrectomia total com peeling de membrana e laser 360º para foira das arcadas, durante a cirurgia constatou-se fibrose de praticamente todos os cordões vasculares

Terapeutica no ambulatório
atropocil + varidasa + frisulona forte e repouso no leito com tronco 30º

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Trocando por miúdos e parafraseando a médica quando me deu a alta:
1. A operação correu muito bem;
2. Não foi preciso injectar gás nem silicone, nem substituir o cristalino;
3. A situação estava pior do que pensavam - a maior parte dos principais vasos sanguíneos que alimentam a retina estavam bloqueados/secos (fibrose).

I.e.: não vale a pena ter muitas esperanças em recuperar visão. De certa forma, e na opinião médica, era quase o mesmo não ter sido operado... :(
Mas só durante a operação puderam ter uma noção mais real disto.

No entanto, as surpresas acontecem e os médicos também se enganam.
Tenho notado, principalmente na periferia, uma certa sensibilidade maior à claridade, mesmo alguma distinção de cores! :D
Não altera substancialmente a minha visão (se fechar o olho direito, continuo a não conseguir ver os obstáculos à minha frente), mas parece-me um sinal positivo.

A minha interpretação corrente do "prognóstico" da médica é o de que poderia não conseguir recuperar nada... o que terá obviamente o resultado psicólógico de... Tudo o que recuperar (por pouco que seja) já será bom! ;)
De qualquer modo, já estou assim há quase dois anos... e não é isto que me impede de ser feliz... É um condicionalismo sim, mas não me impede de ser feliz! ;)

segunda-feira, 27 de março de 2006

Sobre diabetes tipo 2


Talvez já tenham reparado, talvez não...

Eu sou um diabético tipo 1 (v. artigo "Sobre a história da diabetes #3 Tipos de diabetes") e escrevo principalmente sobre este tipo de diabetes, já que é aquele que conheço melhor, assim como aquele do qual me interessa conhecer mais.

No entanto, há um outro diabético que aparece por aqui de vez em quando (e já há uns tempos), o Resultados, que é um diabético tipo 2, e que tem o seu próprio blog: DIÁRIO DE UM DIABÉTICO (http://diariodeumdiabetico.blogspot.com/).

De qualquer modo, continuarei a divulgar e fade diabetes em geral, ou de um dos tipos em particular, conforme forem surgindo coisas a dizer...
A leitura do blog do Resultados poderá também interessar-lhe (ou não), até para perceber melhor as diferenças entre os dois tipos... ;)

domingo, 26 de março de 2006

Os meus dois lados


Sexta-feira lá fui a mais uma consulta ao psicólogo.

Já aghora um àparte... começo a "desentusiasmar-me" de lá ir... Falta saber se será porque começo a já não precisar... ou se será antes porque começa a mexer nalguma ferida ou coisa assim... Devagarinho isto vê-se... ;)


Uma das últimas coisas que eu disse na consulta foi algo como "Já nem falo de conseguir conciliar os meus dois lados... mas parece que nem sequer consigo ter a percepção dos dois ao mesmo tempo..."

Ao que o psicólogo respondeu algo como "Já é bom ter essa consciência...", "Roma e Atenas [foi o que ele disse, mas eu acho que é "Pavia", não é??] nãso se construiram num só dia...", " (...) reconhecer para vir a integrar esses dois lados como seus..." Por aí...

terça-feira, 21 de março de 2006

Mais de 1000 visitas!


Pois é, caríssimos, reparei agora que este blog ultrapassou a barreira psicológica das 1000 visitas!
É o que diz o contador que podem ver aí no fundo da página. ;)

Para mais, o contador nem sequer aí está desde o início do blog! Só o incluí para aí no terceiro mês! ;)

E mais ainda, ele nem conta todos os pageloads (vezes que a página é "carregada" por alguém), mas apenas as visitas únicas.
Ou seja, quando uma pessoa abre o blog, conta-se 1 pageload e 1 visita única. Se essa mesma pessoa, sem fechar o blog, for, p.e., ver um artigo mais antigo, então, já são 2 (DOIS) pageloads, mas continua a ser apenas 1 (UMA) visita única!

E como se não bastasse, as minhas próprias visitas não são contabilizadas! Isto porque tenho guardado no meu browser (aliás em todos os 3 borwsers que aqui tenho: Mozilla Firefox, Mozilla Seamonkey e Microsoft Internet Explorer) uma cookie que avisa o contador para NÃO contar as minhas visitas! ;)

GRATO POR ME DAREM ESTE EGO-BOOSTER! :D

Sonhei esta noite! :D


Não interessa o quê nem é importante! Aliás, também não vem ao caso! :P

Mas o facto é que,. quando acordei, lembrei-me do sonho que estava a ter! Bem, da parte final pelo menos... Ou seja, lembrava-me de que havia algo antes, mas só me lembrava do final que vinha na sequência de outra coisa (ou melhor, da mesma... mas só me lembrava do final...). Fui claro ou tenho que explicar melhor?! Meu Deus, o meu subconsciente dá voltas que até fico zonzo!

Ontem, ao fumar o "cigarro da sossega", pus-me como é/era hábito a rever mentalmente o que queria fazer no dia seguinte... Mas depois pensei... "Bolas, se me ponho a pensar nisto já... quero dizer, a fazer esta espécie de auto-programação... acordo e começo logo a bulir para o que quero fazer durante o dia... Ou seja... a noite já foi assim que acordo!!!!! Carago, eu até que sou bom quando me aplico! :)

Bom, vou voltar à minha vida agora.

Continuação de um bom dia para todas e todos! :)

domingo, 19 de março de 2006

Sonhos

Na Sexta fui ao psicólogo...

Entre várias outras coisas, falou-se de sonhos...

A anestesia geral deixou dois efeitos secundários, um normal, o outro nem por isso.
O normal foi a frazqueza física... De cereta forma, é como se ainda estivesse algo anestesiado... A gente quer mexer o corpo mas ele não responde... É preciso fazer um esforço suplementar! Começo a perceber que tenho muito menos paciência do que pensava...

O efeito invulgar tem a ver com algo que, já antes, não seria muito vulgar... É que, normalmente, eu só sonhava /me lembrava dos meus sonhos uma ou duas vezes por ano! Três ou quatro num ano bom... ;)

Depois da anestesia, era todos os dias! Acordava sempre com a imagem do sonho na mente! Passados 5, 10 ou 20 minutos já não me lembrava de nada, mas "ao menos não acordava vazio", como disse ao psicólogo. Na verdade esta foi das últimas frases que disse a respeito. E provavelmente a mais importante....

Para resumir a coisa, falei-lhe de como, na outra Sexta-feira (a primeira depois da cirurgia), me fartei daquela sensação de "fraqueza", bebi um RedBull e dancei, puxei pelo corpo para mandar aquela droga à vida... Como já perceberam pelos artigos anteriores, não foi a melhor opção...
Além dessas coisas, só me lembrei dos sonhos ao acordar uma ou duas vezes esta semana. :(
A conclusão do psicólogo (que me parece muito acertada) é que eu prestava muita atenção ao exterior, mas muito pouca (ou quase nada) a mim mesmo, ao meu subconsciente... Mau, muito mau.

Perguntou-me se eu não sabia que os sonhos são a nossa melhor porta para o nosso subconsciente... Respondi que sim, mas... eu não me lembrava deles!... "Olha, azar!"
Disse-me que há muitas maneiras de nos anestesiarmos, mesmo sem tomarmos nada.
E é isto mesmo que me parece eu tenho feito ao longo dos últimos 10 ou 154 anos (não me lembro como era a minha re ordação dos sonhos há mais tempo atrás): tenho anestesiado o meu subconsciente, tenho quebrado a ligação deste com o meu consciente... Tenho vivido uma vida dupla: uma consicente e outra subconsciente. E acho que se têm oposto uma à outra. Sou dois de mim, quando queria ser uno.

Foi por esta altura que disse que, naqulea semana em que o corpo não reagia, mas me lembrava dos sonhos, "não acordava vazio".
Culpo os meus sentimentos de culpa por esta cisão em mim que me afasta de parte de mim.
Já agora, Júlia, sem querer dizer que isso acontece ou acontecerá consigo, aproveito para lhe explicar o meu receio de mim mesmo, aquele de que falei em resposta a um seu comentário num arttigo anterior... Este receio de uma parte de mim, motivado por sentimentos de culpa... não é saudável... Assusta-me os percursos que essa fuga a mim mesmo me fizeram percorrer... Assusta-me perder essa parte de mim, perder-me...

O psicólogo disse-me que, embora eu não me lembre agora dos sonhos, ainda há esperanças para mim! O facto de eu estar ali, a falar disto e a procurar-me significa que ainda há esperança! ;)

NAMASTE!
(uma boa palavra para dizer quando não se sabe o que se quer dizer, mas se sabe o que se quer ;) )

quinta-feira, 16 de março de 2006

Tensão ocular alta

Como vos disse, a segunda-feira foi violenta...

Pois bem, a Terça não doi melhor... Lá pelas 17h00, a minha irmã levou-me ao hospital que eu já estava a dar em tolinho!! A médica receitou-me mais uns comprimidos e tal...
à hora do jantar, vomitei... o almoço! TODO!
Como tinha consulta marcada no dia seguinte de manhã, nem me importei de passar a noite no hospital... mais precisamente, nas urgências... sabem como é... "aiii, aiiiiiiiiii!", "tumba, catrapum", "aiiiiiiii!". Mas mesmo asiim lá fui dormindo os meus ciclos de hora e emia...
Na manhã seguinte (Quarta-feira) é que recebi (ouvi?)o diagnóstico: tensão ocular alta. Foi forte, podia ter sido grave (rebetamento de vasos sanguíneos, descolamento da retina, ...), mas foi mesmo só a dor e a mal-disposição, felizmente! :D
Tirara-me a Varidasa, e além dos comprimidos receitados na Terça, receitaram-me mais umas gotas para o olho.

Curiosidades:
1. Dormi (ou fui dormindo) o dia quase todo de segudna-feira e a noite também. Terça, idem. Quarta, às 4f30 da matina, acordo finalmente (acho que já tinha dormido tudo), na casa da minha mãe... "E agora, que raio faço eu?! Nem sequer tabco tenho!" Pus-me a mandar SMSs!!!
2. Lembrava-me de me terem posto soro no antebraço, na Terça à noite... Mas de onde raio me vinha aquele outro penso na mão?! A minha irmã disse-me que foi à tarde, um soro específico para me baixar a tensão. Sim, tenho uma vaga ideia disso, mas não me lembro de me picarem nem nada!

Bem, já chega de computador por um dia!

Beijinhos e abraços,
~dmc~

terça-feira, 14 de março de 2006

Pós-operatório

Hoje tive um acordar daqueles...

A rapidez e profundidade com que passei da paz do sono para a violência do despertar é apenas comparável com a rapidez e profundidade com que passei do tremor do medo para a paz da anestesia no dia da cirurgia - já lá iremos, mas não neste artigo! :P

Ora bem, acordei então com uma dor lancinante no olho esquerdo, alastrando quase imediatamente à parte superior frontal esquerda da cabeça. Parecia que ia rebentar tudo!

Quando me deu alta, a médica disse-me que precisava de repousar com o tronco elevado num ângulo de 30º. Mas não me disse durante quanto tempo.
Dormi então com um travesseiro e mais duas almofadas dispostas longitudinalmente, de forma a dar-me o referido apoio. Isto até à noite de Sábado.
As minhas melhorias estavam a ser tão rápidas, que, e tendo em conta que já estava farto de dormir naquela posição (eu sou mais do género de preferir dormir sem almofada nenhuma do que com 1(uma) demasiado alta), que no Sábado, deitei-me só com uma. E esta noite também...

Hoje, depois de acordar, tomei um café rápido, fiz um enorme esforço para tomar a insulina, telefonei para a minha irmã (que é minha vizinha!) e deitei-me outra vez, desta já com o dito ângulo de 30º. Ela pôs-me umas gotas receitadas no hospital no olho e, passado um bocado, a pressão aliviou.

Quanto à medicação de pós-operatório, a médica também não me disse durante quanto tempo
eu tinha que o fazer. Já no Sábado, a minha irmã tinha-me lembrado que esses tratamentos não costumam ser muito longos, normalmente uma semana no máximo - e que prolongá-los demais pode ser prejudicial.
Como a médica não me tinha dito nada sobre o tempo de mdeicação, eu tinha mais ou menos assumido que seria, eplo menos, até à consulta que tenho marcada para Quarta-feira. Mas a verdade é que descontraí um pouco a partir de Sábado...


Depois do meu despertar de hoje, lá pegamos nos prospectos dos medicamentos, a ver (pela primeira vez!) quais eram afinal as contra-indicações e efeitos secundários.

- Atropocil (Colírio), 1 gota de 12 em 12 horas:
- "Sintomas que requerem atenção médica apenas se persisitirem: Turvação da visão [penso que pod dizer-se que senti, mas lá iremos noutro artigo!], irritação do olho não presente antes da aplicação do produto [arde que se farta, sim sr.!], inchaço das pálpebras [Ai então era do colírio! Ah tá bem, antes isso!]"
- "Sintomas que requerem atenção médica (consequência de absorção sistémica): Tremores [só hoje!], estado de confusão e comportamento invulgar [é o meu estado normal, pelo menos a última parte! :P], pele seca [do olho, sim sr! olarila! Cheguei a pensar se me tinham dado pontos! Mas talvez isto fosse mesmo "da faca"...], febre [isso foi na véspera da operção!], rubescência da face [faz parte do meu charme! :P], estômago inchado nas crianças, taquicardia [já soube que raio é isto], cansaço ou fraqueza [pensei que era da anestesia! E foi! Depois conto... ou não!], xerostonia [terá alguma coisa a ver com fotocópias?!]." Bem, como vêem a listinha para este "brinquedo", é grandinha, e chega a assustar... Mas não me parece ter afectado por aí além...

- Frisolona Forte, 1 gota 4 vezes/dia:
Bem, a bem dizer, já não encontro o prospecto deste, mas ainda me lembro de ouvir a minha irmã ler: "pode provocar perfuração da córnea" - "Perdão, pode repetir?" - "Pode provocar perfuração da córnea" - "Ah bom, afinal não estou surdo nem com alucinações auditivas...
'O-DA-SE!!!"
E, já agora, a gente vai ao médico antes ou depois de termos um furo no olho?!
Ok, ok, eu sei que estou a exagerar e tal, e que a médica recomendou doses seguras (embora eu não faça ideia durante quanto tempo), e que o medicamento foi devidamente testado e que mostrou ser "normalmente" seguro... Mas ainda me pergunto... E... se eu não for "normal"?!... E se, por acaso, a minha córnea apresentar uma resistência à coisa que se encontra fora da área de aceitação da "curva normal" (vocês sabem, a curva "estatisticamente normal" das frequências, a curva "probabilisticamente normal" dos casos..., aquela que define qualquer valor em qualquer indústria (a farmaceutica não é excepção) como "normal"...
Ok, ok, provavelmente continuo a exagerar, certamente a curva normal de espessuras/consistências/resistências de córneas a este produto é suficientemente ampla para excluir qualquer risco.
Mesmo assim, este medicamento já era! Tenho dito. E tenho também um largo historial de "boas decisões clínicas" no corpo... Nada de muito grave, a não ser talvez a já referida, e pelo menos na época, desnecessária desvitalização de alguns dentes. Mas sobretudo... uma questão de princípio: Que tal informarem o paciente primeiro?...

- Meocil, pomada tópica, 2 vezes/dia:
"Eventuais reacções alérgicas de hipersensibilidade"... Hmm, ardor e dificuldade em abrir o olho depois da aplicação... conta? Este, acho que aidna vou continuar a "arriscar"...

- Varidasa, 2 comprimidos, 3 vezes /dia:
Este, confesso que ainda nem vi... Vou ver agora!
Ok, é contra-indicado em casos de "hemorragias activas" e os efeitos adversos são "raros", e não são "graves" (mas não dizem quais são!).

Ok, agora vou voltar para a cama, para onde tive que correr há umas horas atrás... E acho que vou voltar a fazer o mesmo agora!

Até!

domingo, 12 de março de 2006

Precisão Laser


Transcrevo de sequida um e-mail que recebi, e que mostra bem a precisão que se consegue a partir de um raio laser...
Qunato à minha operação, como disse o meu psicólogo na Sexta, há coisas que adiamos fazer, porque são difíceis... Pronto, agora vou mesmo ter que escrever isso rapidamente, senão vocês ficam a pensar pior do que é!!


Estas cascas de ovo foram cortadas com um Raio Laser de alta precisão e intensidade .


Isto dá-nos uma ideia bastante boa do que é possível obter com um raio Laser, incluindo intervenção cirúrgica aos olhos.

Não admira que "de repente" a visão seja francamente melhorada.

A ciência é fantástica e ainda tem muito para descobrir.









domingo, 5 de março de 2006

Último desejo!


Ok, o meu último desejo para a minha operação de amanhã é:

Que só seja preciso fazer a tal limpeza sem amis nada, que a equipa médica só faça o que for preciso, que me corra tudo bem e QUE RECUPERE MUITA VISÃO! (rapidamente)

Grato pela vossa atenção. :)

Desabafo ou coisa assim


Bem, só iam voltar a ler-me daqui a alguns dias, mas senti a necessidade de escrever isto.

E enquanto me vinha vindo o "desabafo" à cabeça e ia fazendo outras coisas que tinha que fazer antes, esqueci-me do início!!!! MERDA!

Ok, tem a ver com a operação (não consigo adjectivá-la neste preciso momento).


E entretanto fui à casinha e veio-me isto à ideia: E esta dor de dentes também não ajuda a concentrar-me. E no entanto, essa dor de dentes foi o "motor de arranque" deste "desabafo"!
Ok, comecemos por aqui então.
Há uns 3 anos atrás, debatia-me com dores de dentes atrozes. Muuuuuuuuuito piores do que esta! Uma coisa impossível.
Andava a tratar-me num (bom) dentista (pelo menos dava a impressão de ser bom), mas aquilo era tratar uma coisa e logo a seguir vinha outra! Pairava sobre mim, na época, a história (então já antiga) do alumínio (chumbo) nos dentes, e de como era potencialmente... venenoso ou cancerígeno, já não me lembro bem, mas definitivamente... mau!
As dores de dentes em crescendo faziam-me "desconfiar" do tratamento dentistico - não das competências do dentista enquanto tal, mas da ontodentária (é este o termo para a ciência dos dentistas, não é?).
Outra ideia pairava também sobre mim nessa altura com particular intensidade: os sintomas físicos são reflexos da nossa maneira de estar. I.e., a mente afecta o corpo, MELHOR DITO, a mente REGE o corpo!!! O que é dose para um diabético desde os três anos de idade... Mas na altura... já repararam que sou um diabético "INCONFORMADO", não repararam? ;)

Resumindo a história dentária, deixando-me de entretantos e passando aos finalmentes: pronto, lá vai desvio outra vez(!): quando eu andava nos vinte e piquinhos, tinha o mau hábito de descarregar os nervos no sistema digestivo, i.e. flatulência (que além do aspecto de "barriga de cerveja", coadjuvado pelo facto de que quando deixei de beber (o que até foi antes dos 20!), o pessoal dos bares não acreditava que eu queria mesmo um sumo ou uma cola e enchiam-me um copo (ou caneca) de cerveja), dava-me então (a flatulência) umas cólicas mais ou menos... Nos vinte e picos o "sintoma" já era na linha da "soltagem" intestinal, sintoma este que eu já atribuía mais aos anos de excesso de alcool (desde os 15), mas que controlava muito bem com o consumo regular de marijuana ou haxixe (canabináceos)...

Mas, indo finalmente ao finalmente (do digestivo): a coisa só se resolveu quando interiorizei que o problema era de facto nervoso, que se repercutia no sistema digestivo.
Estaria então agora (*então, na altura do dentário), a descarregar os meus nervos nos dentes?... A resposta veio com a minha asserção: "O Mundo que acabe, desde que não me doam os dentes!". A dor de dentes parou... e o Mundo não acabou! O que é bom... :)
Um efeito secundário interessante (interessante pela "revelação", assim como por ser consentâneo com as minhas convicções do momento), foi ter-me começado a cair o chumbo dos dentes, que eu não sabia se era alumínio ou não, mas que certemente, não era "meu" (embora o tivesse pago LOL), não era "natural"...
Será que já estão a ver onde quero chegar?...

Mas há mais! Ainda sobre o "dentário"!!! Pronto, respirem lá um bocadinho... Já está? Bute então!
Já tinha sido antes deste meu dentista que uma outra dentista... Minto... Uma auxiliar de dentista disse enquanto a dentista propriamente dita me examinava os dentes... "Xiii! Ele tem os dentes todos desvitalizados!..." Ao que a dentista respondeu (não sem um certo nervosismo de "corta! Num assustes o rapaz!"), "E ainda bem!" Não tinha sido ela que mos tinha desvitalizado, mas agora ELA já não podia fazer nada... Mas a reacção da dentista à frase da auxiliar deixou-me bem claro que... aquilo não era bom... :(
Ela acrescentou, porém, que era só "deste lado" (o direito). E sabem que mais... É verdade que sinto mais raramente dor nos dentes do lado direito (estão "desvitalizados", "mortos"... os mortos não sentem...), mas também é verdade que, de vez em quando, ainda o ano passado me aconteceu, TRINC! Dou uma dentada numa coisa dura... tiro da boca... e voila! Uma esquina de dente partido! Não me doeu nada, mas esse facto, aliado ao facto de só o esmalte ser ainda duro, mas o marfim já estar mole, revela-me que o dente partiu, porque está desvitralizado!
Estão a ver melhor onde eu quero chegar, não estão?... Desculpem insistir no óbvio, mas... só a ideia dá-me medo... MUITO MEDO! Sabia lá eu, quando o outro dentista me desvitalizou os dentes - um espectáculo de dentista, nunca me deu uma única anestesia e nunca me doeu nada! Cheguei a adormecer na cadeira dele, de boca aberta, com o homem a escarafunchar e tudo... até ouvir a broca! - mas, dizia eu, sabendo que os meus dentes estavam a ser desvitalizados, sabia lá eu que efeitos aquilo me viria a trazer dentro de 5 ou 10 anos!!!

Ok, agora preciso de uma pausa. Tenho um mail para escrever em inglês, ah! e outro em português! Mas acho o inglês mais importante neste momento. Venho já!


Pronto, ainda não escrevi mail nenhum, porque pus-me na treta, no messenger, com uma amiga que me pôs (parcialmente) juízo na cabeça. E agora estou à espera que o almoço se acabe de cozinhar.

E onde é que eu ia afinal? Ah pois, ia fazer outro salto no tempo, da fase dentária para a ocular. E sambem a melhor/pior?... Eu já sei que É IGUAL!!! Topem-me bem esta breve (espero eu, sinceramente, que tenho mais que fazer) história:
ABRIR PARÊNTESIS: Se tenho mais que fazer e já conheço o raio da história, porque raio então não páro de contar a história e vou fazer o que tenho a fazer? Simples: Porque ainda me doi o dente! Ou seja, o que tenho aqui dentro ainda não saiu tudo... Capiche?
Não, acho que não vai passar para vocês, meus queridos e queridas fãs. Não é assim que funciona. Não neste caso, pelo menos. Não per se, pelo menos. Digamos apenas que vocês também têm os vossos papéis... FECHAR PARÊNTESIS

Em Janeiro ou Fevereiro de 2005, estava eu com a adiar um trabalho há 3 semanas. Era um trabalho no computador, que eu podia fazer em casa. O único problema era que, passados 5 minutos a olhar para o ecran, este tornava-se todo branco, ou preto, ou fosse lá qual fosse a cor de fundo. Eu não consegui mesmo ler mais que cinco minutos seguidos.
Telefona-me então um amigo. Conversa puxa conversa e falei-lhe do trabalho que não conseguia fazer. "Porquê?" "Bem, porque a minha visão... não melhorou...". Ofereceu-se para me ajudar. Mas eu disse que não, que estava deprimido (e estava bastante), que preferia fazer aquilo sozinho, que me desenrascava melhor assim. Mas ele insistiu e que trazia o cão dele e tal...
Ora, esse canídeo é um animal fantástico, e um dos traços mais fortes da sua personalidade é uma aparentemente total ausência de sentido ou noção do ridículo! É impossível ficar deprimido ao lado dele. :D
Com as gargalhadas que dei graças a ele, mais o dono do bicho a apoar-me e picar-me para trabalhar, o resultado foram 5 horas seguidas a olhar para o ecran!... E o trabalho feito! ;)

Vou ver do almoço... Está quase!

Ora aquele foi o "ponto de viragem" - bem, um dos três pontos de viragem, ;)
Antes, no final de 2004, a médica já me queria ter inscrito para fazer a cirurgia que vou agora fazer - acho que ainda não falei disto neste blog. Simplesmente, aquando do diagnóstico da hemorragia que tinha (sim, TINHA, no passado) nesse olho, a médica tinha-me dito que poderia a mesma limpar sozinha, mas que poderia demorar meio ano ou até um ano. E quando ela me falou depois em fazer a cirurgia, esses seis meses ainda não tinham passado!... E além disso, já tinhamos tido um "atrito de personalidades"... Recusei.
A hemorragia limpou sozinha! :D Dei-me conta disso no início do verão passado. Um dia em que acordei à tarde (depois de uma sesta), e olhei pela janela. Estava um lindo dia de sol, e eu pude aperceber-me que a capa preta que já me habituara a ver à frente do olho esquerdo (o sangue), tinha quase completamente desaparecido - era agora apenas um pequeno ponto na parte de cima! :D
No entanto, eu continuava sem ver quase nada. Embora, com aquela boa luz, conseguisse já ver a sombra da minha mão (e distinguir os dedos! :D) a passar à frente do olho (e não apenas de lado, naquela frestazinha que o sangue nunca tapou), mas mesmo À minha frente, onde antes a hemorragia só deixava perceber se havia luz "lá fora" ou não.
Pensei que o olho se tinha desabituado de ver, por estar tapado há quase um ano. Foi só no início do Outono que, por voltar ao hospital, me confirmaram que o sangue tinha desaparecido, mas antes de desaparecer tinha deixado uma "membrana" de condensação. Esta menos espessa que o sangue propriamente dito, e oferece-me um pouquinho mais de visão diurna. Mas, na maior parte ds situações práticas, confesso que ainda é bastante... até me custa dizer isto, até com medo de ofender o meu olho, que tanto tem surpreendido pela positiva, depois desta dura prova... bom, mas não tem grande utilidade prática neste momento. A não ser talvez que eu me dedicasse à pintura de sombras. Era capaz de ser giro... mas já estou a divagar outra vez!

Pronto, já almocei! :)


E muitas outras coisas! Cujo momento de falar não me parece ser o agora. Por isso, boa semana (ou menos, com sorte!), e façam lá o favor de serem felizes, sim?


P.S.: Assinei na Sexta-feira um papel, a autorizar a cirurgia e tal... Mas isso já foi (mais uma vez! Começa a ser hábito!) depois de me colocarem umas gotas para dilatar as pupilas nos olhos, o que permite aos oftalmologistas vcr melhor o que se passa, mas põe-nos a nós como morcegos hiper-sensíveis à luz...
Espero não ter assinado nenhuma doação de orgãos... :s
Ok, era para rir... DMC, era para rir! Ok, tenho mais que fazer do que convencer-me disto agora! :P

Ciao! Digo, A rivederci!

sábado, 4 de março de 2006

Cirurgia ocular

Ontem, não tive consulta no psicólogo.

Esta semana, fui a uma "Consulta de Internamento". Para ser operado na Segunda-feira, 6 de Março, ao olho esquerdo.

Era às 9h30. Cheguei a horas! :) Embora só tivesse dormido umas quatro horas...

Resumindo a coisa: Só durante a operação, se saberá ao certo o que me vão fazer/o que será preciso:
1. O procedimento vase/principal, é a Vitrectomia.(no artigo apresentado, há um link que explica este procedimento, na sua versão mais recente - não sei ainda se é este o que usam no hospital onde vou ser operado, mas creio que sim). Consiste isto na limpeza da "cortina" que me tapa a visão, feita com um aparelho específico de "aspiração e corte".
2. Se houver necessidade e possibilidade, far-me-ão também tratamento com raios laser.
3. Uma ecografia que me fizeram revelou que é possível que eu tenha um descolamento de retina. Se isto se confirmar, é provável que a acuidade visual que recuperarei, pela limpeza, seja reduzida. :(((((
4. Pode surgir a necessidade (se bem recordo o que me disseram, potenciada pelo eventual descolamento da retina), de me fazerem a tal injecção de gás ou silicone em substituição do líquido vítreo natural.
5. Detectaram que tenho também uma pequena catarata (mais nada?! porra!). Esta, em si, quase não prejudica a minha visão. No entanto, se prejudicar o trabalho dos médicos (por impedir a visualização do fundo do olho, onde se se situa a retina), poderão ter que fazer uma substituição do cristalino!! :(((( O cristalino situa-se na frente do olho, e se a retina é o "filme" da "máquina fotográfica", o cristalino é a "lente". Poderão, pois, retirar-me o cristalino e introduzir uma lente artificial". Prevendo esta possibilidade, tiraram-me já as medidas ao meu cristalino, para terem uma lente pronta para inserir.
6. Tendo em conta o referido, a operação poderá demorar quase toda a manhã de Segunda-feira. Entro no hospital amanhã, Domingo, pelas 17-17h30.
7. Tinham-me informado, aquando da cirurgia que perdi em Janeiro, que teria alta na manhã seguinte ao dia da operação. No entanto, disseram-me ontem que poderei ficar internado no hospital até Quarta ou Quinta!!!! "Quase a semana toda"... :(
8. É possível que tenha que ficar umas 24 horas (ou mais, dois ou três dias), deitado de bruços, sem poder mexer a cabeça, depois da operação. :((
9. A anestesia poderá ser geral (completamente inconsciente), ou parcial. Neste último caso, o meu olho não sentirá nem verá nada (graças a Deus!!! :) ), mas serei capaz de ouvir. Não me importo de ouvir os médicos... Embora isto tenha um lado positivo e um negativo. O ositivo é que saberei o que está a acontecer a cada momento epoderei talvez mesmo ir dando algum feedback à equipa. O negativo é que pode fazer-me stressar... :s


Enfim, uma vez que o olho direito não será tocado, e é com ele que eu tenho visto no último ano e meio ou mais, e escrito este blog... Espero dar-vos notícias daqui a uma semana, mais ou menos... A não ser que receba recomendações de descanso total por parte dos médicos.

Até mais então!


P.S.: As análises ao sangue, que fiz em Dezembro passado, estavam "muito boas". :D

Antibióticos com efeitos adversos no nível de glicénia

Recebi um comentário ao meu artigo anterior ("Este blog visto no Internet Explorer 6!"), por TMC, que, devido ao facto de ser menos visível do que uma entrada/um artigo/um post, e por me parecer importante, transcrevo, parcialmente, de seguida:

"[...] Já agora aproveito para enviar uma informação muito importante:
"Antibiótico Tequim, da Bristol Myers Potencialmente perigoso para a saúde.
O antibiótico Tequin, produzido pelo grupo norte-americano Bristol-Meyers Squibb Co., pode provocar alterações potencialmente fatais ao nível da quantidade de açúcar no sangue, de acordo com um estudo canadiano, cujas conclusões foram publicadas na revista médica norte-americana "New England Journal of Medicine"."

A partir das informações dadas por TMC, fiz uma pesquisa no google e encontrei o artigo do New England Journal of Medicine em formato PDF (em inglês. Para ler o ficheiro, precisa do Adobe Acrobat Reader (download gratuito).

quinta-feira, 2 de março de 2006

Este blog visto no Internet Explorer 6!

Pois é... Pois é...

Quase por acidente, olhei para este meu blog por uma janela do Microsoft Internet Ecplorer 6... Coisa que já não fazia há vários meses. Normalmente, vejo-o pelo Mozilla Firefox...

E o resultado deixou-me estupefacto!
Então não é que aí do lado esquerdo, na sidebar, só aparece o "About Me"?!?!?! Tudo o resto, do que está na sidebar (e que não é pouco!) fica abaixo dos aritgos todos que são publicados numa página (actualmente até um máximo de 5)!!!
E isto com o tamanho de letra mais pequeno do IE ("Muito pequeno")!!! A partir do tamanho "Médio" (inclusive), vai-se tudo para baixo desde "Location: Portugal"!!

Bolas, vocês devem achar que eu estou muito mais ceguinho do que estou, porra!!!!

Se quiserem ter uma ideia daquilo que eu estou habituado a ver, podem fazer o download grautito do Mozilla Firefox, carregando no botão correspondente, que aparece, do lado esquerdo, lá pa baixo!!!
Instalem a coisa, abram o Firefox e voltem cá ao blog... Nem vão acreditar na diferença!!!! LOL

Ok ok... também não está perfeito... o ".com" de "diabetico-mc.blogspot.com" que aparece na caixa de pesquisa do Google a modos que se atravessa para cima dos artigos... Mas nada que chegue a prejudicar a leitura destes...
Já perguntei à Google se podia alterar "diabetico-mc.blogspot.com" para "no Blog" (algo que eu até sabia fazer sem ajuda!), mas responderam que NÃO! Maus! :(

Bem, agora tenho mais que fazer (entre muitas outras coisas, publicar a próxima entrada p.e. ;)). Mas um dia destes vou ter que dar um arranjo aqui na coisa...
Como é óbvio que, no IE, tudo o que vem abaixo da caixa do Google fica abaixo dos posts, essa é a primeira coisa que vou alterar. Mas ainda tenho que vcr para onde vou mandar a coisa...
Mesmo assim, manter-se-á o problema para pessoas que continuem a usar o IE, com um tamanho de letra de "Médio" para cima...

Aceitam-se sugestões! ;)


Actualização em 12 Mar. 2006:

1.Passei a barra de pesquisas para o topo do conteúdo dos arquivos. Esteticamente, deixa-me dúvidas, mas parece-me o local mais funcional, tendo em conta a impossibilidade de ficar na barra lateral.
2.Os blocos de anúncios, que antes eram 2 (um no topo, outro no fundo do texto dos artigos) passam agora a ser 3 (exibidos a seguir a cada artigo). Tive também que reduzir o número de artigos mostrados de uma vez, de 5 para 3, já que esse é o limite de blocos que o Google AdSense permite por página.


Continuo a agradecer comentários e sugestões! ;)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Graus de Maldade/Bondade deste blog!

Poderão já ter reparado que, aí à esquerda, em baixo, coloquei duas imagens referentes ao nível de Maldade e Bondade deste blog.

Estão aí desde o dia 16 de Fecereiro. Nessa altura, estava a 48% Maldade vs 52% Bondade.

Esse valor não se actualiza automaticamente. É preciso "clicar" numa das imagens para se abrir uma nova janela (ou "aba/sperador" se usarem um web-browser que o suporte), na qual é apresentado o valor actual.
E eu, depois, posso copiar o código HTML para o modelo deste blog, para que todos possam ver o resultado actual.


Comecei portanto em 48%/52%. E, como podem ver, antes da publicação desta entrada, já estava em 20%Maldade e 80%Bondade...
Ou seja, aproximo-me (ou este blog) perigosamente da Santidade! Ao ritmo que isto "melhora"!...

Tenho que tomar medidas profiláticas urgentes quanto a isto.

domingo, 26 de fevereiro de 2006

Efeitos colaterais

Reparei, assim meio por acaso, que não me foi tão difícil como pensava escrever o artigo "Auto-domínio".
Aliás, saiu até muito fluidamente.
Mais interessante (mas relacionado), mantive-me calmo ao longo da escrita... Quando, normalmente, recordar essas experiências quase me transportava de volta a esses sentimentos e emoções!...
Confesso que estava até à espera de quando me iria "bater" isso! MAs nada...

Estou contente por essas recordações já não me perturbarem. E continuo sem a mínima vontade de voltar a essas experiências... Simplesmente, também já não me perturbam...
Estou bem! Estou sereno. :)

sábado, 25 de fevereiro de 2006

"Ultrapassar a felicidade"

"Ultrapassar a felicidade" (em inglês)

É isto que o meu psicólog está a ajudar-me a fazer...
Conscientemente, entendo a mensagem do texto e "interiorizei-a" há já muito tempo.
Mas estranhamente, subconscientemente/inconscientemente, não é/era esta a minha realidade... Aquela que nos faz agir quando estamos relaxados, entusiasmados ou determinados...


O psicólogo vem-me falando desde o início... "mas subcoonscientemente"...
À falta do meu *real* entendimento dessas palavras, ou talvezs complçementarmente, tem-me falado também da minha "confiança no psicólogo".
Foi principalmente disto que falamos ontem. De como tenho receio que ele me exponha "lá fora". (Aqui, não tenho grandes novidades a dizer a quem sabe quem está por trás de DMC, a não ser talvez relembrar o que já disse e mostrei no passado.)
De como me é mais difícil confiar no que não conheço. De como, se eu estivesse no lugar dele, do psicólogo, a "levar"/ouvir tudo o que eu lhe digo, multiplicado por não sei quantos outros pacientes que ele tem (e que também não sei como são)... não sei se eu agunetaria...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Mais ainda!


Relacionado com as questões do meu auto-domínio e da minha agressovidade parece estar também, segundo o psicólogo, o meu perfeccionismo. Eu exijo muito de mim mesmo...
Não me identifico muito com isso. Mas é verdade que, às vezes, só às vezes, gostava de ter mais tempo para fazer as coisas mais perfeitinhas...
E sim, sei que exijo bastante de mim, nomeadamente a nível ético (principalmente quando me sinto rodeado de pessoas assim, éticas! Coisa rara... LOL).
E sim, perdoo muitas coisas às outras pessoas. O que, muitas vezes, exige um grande esforço de mim.
E sim, "intrinsecamente", sofro de um certo "perfeccionismo", aquele a que me referia antes, aquele para o qual gostava de ter mais tempo, nomeadamente a nível profissional... como um relojoeiro artesanal suíço...

Concisões


Sendo mais conciso sobre o que disse na entrada anterior...
Quando, no final, digo que a minha agressividade é algo que me é completamente desconhecido, não me refiro a qualquer agressividade, nem propriamente à agressividade física "do momento", "a quente". Não, essa, não me sendo muito comum de ver, conheço bem. Quando é preciso, sou tão agressivo a quente, no frente-a-frente como outro qualquer. Ou mais! :P
Falo daquela que nos vem quando estamos sós... a frio... Falo de pensamentos e sentimentos "negativos", nem sempre agressivos... que raramente me permito ter... Ou quando permito, são apenas um... "ponto de passagem", algo de mau em mim que eu vou conhecer para ultrapassar... Algo que, acontecimentos mais recentes fizeram vir ao de cima com mais força.
Falo de deixar de me sentir culpado por querer mal a alguém que me fez mal...
Falo de que, se calhar, eu que até sou um gajo que nem dá importância às mesquinhices dos outros... se calhar até dou... se calhar até me enfurece... mas simplesmente não permito (não perimitIA) que viessem ao de cima e me fizessem agir...
É mais isto...
Estou habituado a ser agressivo com as minhas próprias mesquinhices, mas não com as dos outros...
Algo que tem que e vai mudar.