segunda-feira, 17 de abril de 2006

Auto-psicologia # 1,75


Não vou, afinal, levantar ondas nem cuasar perturbações. 1º porque não tenho tempo. 2º porque não vale a pena.


No entanto, vou falar de uma aspecto dos meus relacionamentos com as mulheres...

Partindo da assunção do meu excessivo olhar-para-fora e deficiente olhar-para-dentro, tem-se tornado claro que, e faze3ndo jus à frase "os opostos atraem-se", sinto-me (quase) invariavelmente atraído por mulheres que funcionam precisamente ao contrário: excessivo olhar-para-dentro e deficiente olhar-para-fora...


Consequentemente, tenho-me sintido atraído por mulheres que:
1. Não olham para MIM (não como eu SOU), mas antes para algo presente no próprio sub-consciente delas, em que me consigam encaixar (às vezes, em 99,99% dos casos), muito forçadamente...
2. A forma de eu conquistar estas mulheres passa, necessariamente, por me aperceber de alguma peculiaridade do seu sub-consciente que eu consiga, genuinamente ou nem tanto, seduzir, complementar, desenvolver (elas são necessariamente egocêntricas, a sua comunicação com o mundo exterior passa por bloquear o estranho (no sentido de incompatível com o seu próprio sub-consciente) e aceitar apenas o que faz sentido no seu mundo interior. Não é, admitamo-lo, um jogo fácil...
3A. A dificuldade do jogo descrito no ponto anterior está ligado à brevidade destes relacionamentos. Mas esta brevidade não se radica apenas, nem sequer sobretudo, na "dificuldade" como tal. Radica antes na incompatibilidade latente (e cedo manifesta) entre aquilo que eu desejo e aquilo que me faz feliz.
3B. Sintetizando, a minha relação com uma tal mulher só tem interesse, para mim, suconsicentemente, se contribuir para me por mais em contacto comigo mesmo, com o meu subconciente. Ao fazer isto, descubro ocasionalmente que o meu subconsciente é incompatível com a pessoa que me levou a essa descoberta.
3C. Mais incompatibilizante que os "nossos subconscientes incompatíveis", revela-se frequentemente a incapacidade praticamente incata dessas mulheres em olharem para o homem real que têm à frente - uma espécie de teimosia no seu autismo mais ou menos (in)consciente...


Com as mulheres que, como eu, olha(va)m mais para fora que para dentro, tenho tendido a ter... uma boa amizade!

Com as mulheres mais equilibradas, aquelas que conseguem ver, em partes iguais, o que está dentro e o que está fora... é o que verei quando me sentir devidamente... equilibrado!


Actualização: Mais considerações +/- conexas em "Cor-de-rosa", num meu outro blog.

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Ser-se possuído pelos próprios sonhos


Ainda não é desta que vou "fazer ondas"... MAIS?!... eheheh! Tmabém... quem é que se importa com um "tripadinho"... Mas adiante!

No artigo anterior, falei de como me senti possuído... Lembrei-me há tempinhos, aquando daquela conversa com o psicólogo, sobre a minha ausência de sonhos, e como isso era um desligar de mim mesmo...
Será que essa possessão que me assaltou no início de 2000 não era apenas o meu subconsciente?... Aquele de que eu tinha medo, e sobre o qual ainda estou a trabalhar para confiar?... O meu instinto...
Bem, se assim foi, também reconhço já que tê-lo segurado então pode muito bem ter sido a melhor decisão... Aquilo ia rebentar de repente... E há coisas que precisam de tempo...

Tempo para deixar ambos os lados (consciente e subconsciente) dialogarem entre si... Chegarem a um compromisso equilibrado. ;)

Auto-psicologia # 1,5


Hesitei um bocado antes de publicar este artigo. Penso que vai perturbar alguém que eu não queria perturbar, muito menos neste momento.
Mas lá terá que ser... Pelo meio do artigo pretendo "justificar" esta minha decisão. Pode não ser uma boa justificação, mas é a minha "razão" (parte dela) para arriscar perturbar essa pessoa.

Há uns seis anos e três meses atrás (mais uns dias), uns seis meses depois de "largar" a cocaína... veio a passagem de ano de 1999 para 2000 (também conhecida como "passagem do milénio", embora haja quem tenha defendido que essa foi de 2000 para 2001... Enfim, seja como for, já foi...).
Foi uma passagem de ano em que bebi, fumei haxixe, marijuana e uma passazinha de rebolau (cocaína misturada com heroína - tem piada nem ter contabilizado isto nas minhas recaídas na cocaína, foi tão pouco, em si e em contabilização comparativa com as outras drogas que tomei nessa noite), e também tomei ecstasy (meia pastilha, uma pastilha, pastilha e meia, já não me lembro)...
Um cocktail jeitoso... Junte-se-lhe hipoglicemias pelo meio - não é uma droga, mas será certamente um "estado alterado de consciência", por assim dizer...
Nessa noite, houve um acontecimento muito, mas mesmo muito forte... Telepatia! LOL! Enfim... Não é que fosse "novidade"... Mas eu sempre achara que não passava de imaginação minha... Um entretenimento dos meus neurónios... De certa forma, também uma forma de eu lidar com as pessoas... Com aquelas situações em que, por um motivo ou outro, as coisas não são ditas... Mas não fazia fé na realidade da coisa... Era uma espécie de "auto-terapia" ou coisa assim... Mas nessa noite... senti a coisa como real, muito real, demasiado, dolorosamente e angustiantemente real.
NOTE-SE: Isto NÃO me tornou um crente na telepatia, nem me fez esquecer que, mesmo a existir a dita, poderá haver sempre momentos em que a coisa não passa mesmo de imaginação nossa. Mais, se a coisa é "telepatiada", mas não dita, haverá alguma razão... Tanto mais quanto a coisa é negada pela experiência sensível (dos cinco sentidos). Mas, nessa noite, tive inclusive confirmação telepatia/oralidade, numa conversa em que se ia alternando de um tipo de comunicação para o outro, mantendo o tema da conversa, inclusive fazedo perguntas num tipo de comunicação e obtendo as respsota no outro... Se isto vos perturba, que não era a isto que me referia no início, pensem apenas: "O DMC estava era a alucinar! Lá sabe ele ou se lembra do que realmente aconteceu!" Correctíssimo!

Continuando... Nos três dias e noites seguintes, não dormi um minuto! Não, não é que eu estivesse tão acelerado ou nervoso que não conseguisse - quer dizer, não assim linearmente... Além do choque da realidade da telepatia, eu sentia-me possuído! Não dessa forma estúpida à exorcista (o filme ou os que por aí andam a fazer dinheiro e/ou juntar fiéis - embora haja alguns que tenham uma influência positiva sobre o/a "possuído/a", mas isso é outra conversa!). Mas eu sentia que o meu corpo queria fazer coisas sem o meu controlo, consentimento ou sequer aviso... Foi uma luta imensa contra... mim mesmo?!... Sei lá! Eu queria era morrer! Mas tinha medo! Tinha medo daquilo que tinha dentro de mim! De repente, desde a "telepatia", as fronteiras do mundo físico tinham-se violentamente eclipsado... O que era aquilo dentro de mim? O que aconteceria se eu morresse? Morreria a coisa comigo? Ou libertar-se-ia?! UM FILME DAQUELES!!!! Eu também não tinha propriamente vontade de morrer... Simplesmente, já não aguentava mais... Três dias e três noites sem dormir dá cabo de qualquer um... Três dias e três noites sem dormir, numa guerra daquelas... Nem queiram saber!
Solução: O ecstasy, pleo menos em mim, provocava dois efeitos principais: a) incrível aceleração mental e física, e b) um amor estupidamente "infinito", a gente quer ser, correcção, a gente é amigo de toda a gente! "Ok, ok... a) O meu corpo já não aguenta... o ecstasy dá-me a energia de que preciso... b) Eu tenho medo de fazer mal a alguém... o ecstasy dá-me amor..." Tomei meia pastilha que me tinha sobrado, e, meio a medo... lá consegui adormecer! Umas boas horinhas...

Toda esta história não são senão circunstâncias daquilo que eu realmente queria contar... Mas penso que, por agora, já é dose suficiente para a maior parte dos/as meus/inhas leitores/as...
Continuarei talvez depois.

"Auto-psicologia"


Esta Sexta-feira não fui ao psicólogo, porque é "santa"...
Na verdade, já é a terceira semana seguida em que não vou ao psicólogo...
Há duas semanas atrás, ele não estava cá...
A semana passada, já eu não tinha muito interesse em ir, pelo que não me preocupei em acordar a tempo... e não acordei!

De qualquer forma, se tivesse ido a semana passada, teria sido muito provavelmente para lhe dizer que não estava mais interessado em ter as ditas consultas... Não é que eu esteja "curado"... É já não vem muito ao caso agora... Eu tenho grande fé nas capacidades de auto-cura do corpo... e da mente! ;)

Procuro só recorrer a ajuda externa quando me parece que esta capacidade de auto-cura se revela insuficiente.

Bem, para já, é isto...

Talvez depois me dedique à auto-psicologia mesmo! ;)

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Experiências de "morte eminente"


Ouvi há momentos, na rádio, que investigadores nos EUA descobriram que as experiências de pessoas que estiveram próximas da morte (em que vêem uma luz branca ou se sentem flutuar acima do próprio corpo olhando para baixo) têm uma "explicação biológica".
Parece que, nessas situações, o cérebro entra num funcionamento semelhante àquele de quando sonhamos - ou seja, essas experiências são "produzidas pelo próprio cérebro". O locutor rematava dizendo que, "afinal, há uma explicação racional para o facto" (ou algo nesse tom) - em abono da verdade, a convicção do locutor ao afirmar isto não era tão evidente quanto isso...

No entanto, o que me intriga não é o facto de o locutor acreditar ou não nas conclusões científicas. É antes que essas conclusões são "racionais", por oposição ao assumir das experiências de morte-eminente (ou lá como lhes queiram chamar) como "reais".
Refiro-me à separação efectuada entre o sonho e a realidade num momento tão crítico como a proximidade da morte, em que a físicarealidade física está, para a pessoa que vive a experiência, fantasticamente perto de deixar de fazer qualquer sentido...
A pessoa "vai" morrer, ou seja: vai deixar de ter ligação ao mundo físico. Que raio importa a realidade física nesse momento?! Ok, a pessoa não morreu mesmo (não se "desligou" completamente), porque "voltou à vida" - mas são os próprios médicos que, nesses casos, usam o termo "ressuscitação" para designarem os procedimentos que efectuam para impedir que a pessoa passe definitivamente essa barreira...

Obviamente, no que disse há pouco, estamos a partir do princípio de que há uma parte física em nós, e uma outra, "não-física" - para o que não há provas... Mas aí é que está! O argumento dos tais investigadores (ou de quem os citou erradamente) é o de que "não há nada além da realidade física", porque... "a realidade física explica o facto"... Mas quem raio disse que as duas "realidades" não têm ligação?!
O que quero dizer é: Acreditar que não há nada para além da realidade física é uma crença tão (pouco) cega como acreditar que há algo para além da realidade física! Francamente, surpreende-me que esta discussão ainda ~faça sentido para alguém! NÃO SE PROVA A OUTRA PESSOA QUE DEUS EXISTE NEM QUE NÃO EXISTE! OU SE ACREDITA OU NÃO!
Pelo menos, não se prova dessa maneira! Esse tipo de "prova" é pura tautologia. É como dizer que Deus existe porque está escrito num livro ("Dele") que sim...

A posição dos ditos investigadores (fazendo fé na notícia radiofónica de que eles realmente fizeram essa distinção - o facto de verificarem que o cérebro sonha nesses momentos não é verificação de que a memória desse sonho (vejam alguns dos meus artigos anteriores ;)) não seja induzida por uma experiência real (vivida num plano "não-físico") é algo que poderia ser posto nos termos em que o fez Julieta Monginho, no seu livro Dicionário dos Livros Sensíveis: "A displicência com que os médicos teimam em ignorar a alma..." (citação de memória).

Para os cépticos, teimosos e críticos como eu próprio, tentarei traduzir e publicar mais um pouco do texto de Bruno Latour, que citei já no segundo ou terceiro artigo deste blgo, há quase um ano atrás...
Tantas promessas do que vou dizer e fazer neste blog... tantos incumprimentos... Enfim, é a vida... e a falta de tempo... eheh

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Elogio à minha mãe


Sem prezuízo do anteriormente dito... A minha mãe tem yuma certa qualidade de ser algo "à prova de bala" (em vários sentidos!), o que a torna uma pessoa admirável.
Penso que herdei isso dela, o que me torna a mim também admirável! eheheh!

sábado, 8 de abril de 2006

Aparelhos de punção


O amigo Resultados publicou um comentário ao meu último artigo, em que falava do recei em fazer os testes de glicémia. Cá vai a minha resposta, que poderá interessar a mais alguém...


Pois... essa foi uma das razões da discussão com a minha amiga (os testes de glicémia)...

Mas quanto a isso, uma curiosidade... Quando estive no hospital por causa da cirurgia... Bem, na noite de véspera fiz as picadas com o meu aparelho (o que vem com o Lifescan OneTouch Ultra, o que é muuuuito menos doloroso do que com a agulha de seringa intramuscular (ou até intravenosa!) que nos pica o dedo à força de braço, com que me habituei a ser picado nas infelizes vezes em que fui parar às urgências ou internamentos...

O aparelho de medição do OneTouch Ultra é muito bom (prqueno, leve e basta uma gotinha muito pequena de sangue para dar os resultados, entre outras boas características), já o aparelho de punção é "normal" (um "cilindro" de 11,5cm de comprimento, aberto de um lado, por onde uma lanceta pica o dedo com uma profundidade ajustável). Diria mesmo que era um aparelho de punção tão bom como outro qualquer, até conhecer outro...

No segundo e terceiro dias no hospital, após a operação (já não me lembro se antes também) fizeram-me as picadas não comuma agulha movia a força de braço, mas sim com um aparelho de punção (não sei se por eu me ter queixado na véspera das agulhas, ou se afinal é o que usam agora).
Este aparelho de punção do hospital era diferente do meu. Era uma paralelípido de uns 5cm ou menos. Não era apoiado contra o dedo na perpendicular, mas antes paralelamente! E a sensação... nenhuma!
Eu ainda estava a "acordar" da anestesia, pelo que talvez a minha sensibilidade estivesse diminuída - no entanto, sentia as injecções de insulina normalmente.
O facto é que eu me espantava como, de cada vez que usavam aquele aparelho, eu só ouvia um clique, não sentia nada e, no entanto, saía uma gota de sangue para o teste!

Vou ver se me informo que aparelho era aquele e se consigo testá-lo. Depois digo-te alguma coisa, Resultados.


Entretanto, se alguém souber de que apaerlho eu estive aqui a falar, agradece-se informações sobre o mesmo. :)

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Revelação


Tive uma revelação ainda há poucos minutos atrás (a que não me parece estranho o facto de ter tido uma discussão mais ou menos com uma amiga diabética há umas horinhas).
Esta revelação... vocês não vão entender!!!
Eu tinha que ter escrito uma série de outras coisas antes... coisas que planeava escrever... Só que...
Eu tenho pensado e "crescido" mais rapidamente do que consigo/tenho tempo para escrever aqui.
De facto, parte da explicação, eu ia começar esta manhã, mas, entretanto, a Net foi abaixo e eu tive mais que fazer que ficar à espera dela...

Mas cá vai a revelação ainda assim! Quando a "explicação" estiver toda online, eu "remeto" para aqui. E, se puder, actualizo este artigo...


A revelação é muito simples, afinal (como as melhores ;)). Trata-se de um ciclo vicioso que tenho vivido quase toda a minha vida e do qual me apercebi há instantes.

Trata-se do facto de eu ter, frequentemente, mais dificuldades em convencer-me a inserir a agulha da injecção de insulina do meu lado esquerdo que do meu lado direito. Para quem não sabe,
os diabéticos que tomam insulina vão "rodando" o local onde dão a injecção, para não ganhar "calo" e tal... Como é natural, vou regularmente tendo que dar-me uma injecção no lado esquerdo do corpo... Há que aproveitar o que temos! :P
O que vou relatar a seguir sucede-me na barriga como, parece-me (já que o focus da minha "percepção" era diferente), sucedia já antes, há anos atrás, quando dava a injecção nas pernas.

E, para quebra o suspense, é isto: Eu tinha (e ainda tenho), a percepção de que, quando vou dar no lado esquerdo... vai doer mais!
O que é bastante disparatado... ou não! O facto é que os diabéticos tipo 1 são muito frequentemente o perfeito oposto dos tipo 2 no que diz respeito a gordura - nós pura e simplesmente não abosrvemos gordura, alguns de nós somos mesmo "magrinhos", "chupadinhos", "sequinhos"... Eu tenho 1,74m e peso 64kg, o que até nem está mau... O curioso é que eu vou continuar assim "elegante" pelos 40 adnetro, 50, etc se lá chegar! Os tipo 1 quase nunca alteram o peso! ;) Aliás, para quem não sabe, há perfeitos idiotas (alguns culturistas e por aí) que, além do workout e das anfetaminas ou similares para "crescerem" os músculos (até aqui, nada de novo), também se injectam com insulina, para ficarem com os músculos definidos... Claro que depois caem p'ro lado feito os estúpidos que são... Enfim... já são crescidinhos, que se amanhem!
Resultado para nós diabéticos insulino-dependentes e elegantes (que também há tipos 1 que o não são): pouca banhinha onde espetar a agulha... Bastante pouca... Logo... do lado esquerdo tenho menos onde espetar (sou dextro e tenho desvios da coluna!)... levo mais tempo a cicatrizar... Esta era uma das explicações que eu dava a mim mesmo...
A falta de jeito (puxar o cotovelo esquerdo todo para trás e o direito todo para a frente) era outra...

Mais recentemente (aproximamo-nos, agora sim e finalmente da Revelação), comecei a pensar se, afinal, aquela conversa do lado esquerdo ser (na maioria das pessoas) o que sente e o direito o que age (vêem como vou mesmo ter que vos dar explicações à maioria... e os outros também vão precisar não tarda nada!). Sendo assim, o meu lado esquerdo sentia mais?! Não me parecia fazer muito sentido, porque a lógica da coisa não é bem essa...

Hoje descobri! E eis que se avizinha o momento em que revelarei o sinal que me conduziu à revelação! (Podem pensar que estou a fazer de propósito, mas olhem que não! Quando comecei este artigo, pensei que ia despachar a coisa em meia-dúzia de linhas, uma dúzia no máximo! Mas entretanto aconteceu o que presenciam v. excelências... E como até acho que está a sair com graça... Continue-se!). O dito sinal foi (ainda vai demorar um 'cadinho!):
Quando vou tomar a injecção de insulina e começo a tripar, há várias estratégias diferentes que eu posso aplicar para me convencer. Algumas resultam melhores que outras, às vezes em momentos diferentes... E nem sempre eu "me encontro em estado" de "aplicar a correcta"...
Uma das melhores, havendo tempo, é entrar numa espéice de estado zen ou alpha (confrome prefiram a versão budista ou a neurológica) em que me deixo meditar sobre o acto de tomar a injecção... E, consequentemente mas nem sempre, na minha resistência psicológica ao mesmo...
Foi o que aconteceu desta vez... E que resistência encontrei em mim? Pânico. Fui esta emoção que alguém viu no meu olho esquerdo num momento em que eu abria a minha "consciência" (em sentido não-psicológico-clínico) à consciência (no mesmo sentido) dessa outra pessoa. Pânico...

Mas pânico porquê?, poder-se-á perguntar... Pânico da dor que sinto ao espetar a agulha, por vezes mais ainda ao pressionar o êmbolo com a agulha ainda espetada, às vezes até mais ao tirá-la...
Um pânico associado ao um gesto que me é feito e dirigido desde os 3 anos de idade... O meu horror a agulhas (e a coisas tão parvas como insectos que picam)... explicado...

Um pânico vindo do repetir diário de um acontecimento... A memória muitos milhares de vezes (milhões mesmo? É fazer as contas...) repetida. E a antecipação, a consciência de que, dentro de algumas horas, essa "experiência" se repetirá. A frustração de não lhe conseguir escapar. O auto-menosprezo (talvez também inveja) de ver que a maior parte das pessoas não passa pelo mesmo. O menosprezo por aqueles outros que passam pelo mesmo que eu... e se conformam.
A saudade de não me lembrar dos dias em que não tinha essa experiência, antes de ficar diabético... e... (pelo menos pela bitola clínica) de ter memória.

E um ciclo vicioso de dor que causa pânico, e de pânico que torna a experiência cada vez mais dolorosa... fisicamente também, mas emocionalmente sobretudo.
Desde os 3 anos...

E vocês não fazem ideia de onde, quantas vezes e por quanto tempo, eu já procurei a origem dessa dor (emocional), desse temor, deste pânico.
E afinal, um ciclo vicioso...

Isto vai mais longe e mais profundo... Principalmente vai mais... por mais perguntas e caminhos em buscas de respostas.
Mas agora vou dormir, que já é tarde e amanhã é Sexta!

segunda-feira, 3 de abril de 2006

Nem tudo o que se diz no dia 1 de Abril é mentira!


É o caso do artigo que publiquei ontem, digo da tradução!
O artigo original também nem é do dia 1. ;)

Só para deixar claro...

sábado, 1 de abril de 2006

Investigadores descobrem como Reverter a Diabetes Tipo 1 em ratos

Aqui vai a minha tradução pessoal do artigo original em inglês.
Será desta? Talvez eu comente mais tarde... ;)


Investigadores descobrem como Reverter a Diabetes Tipo 1 em ratos

Por Nina Nazor,
A sua Guia sobre Diabetes.
Newsletter GRÁTIS. Susbscreva agora!

Células Beta recomeçam a produzir insulina, revertendo a diabetes tipo 1

Cientistas no Hospital Pediátrico de Pittsburgh, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, chefiados pelo Dr. Massimo Trucco, descobriram uma forma de reverter a diabetes tipo 1 em ratos, através da remoção de células dendíticas do sangue.

As células dendríticas encontram-se na corrente sanguínea e a sua função é identificar substâncias estranhas, processá-las e depois levar o sistema imunitário a responder contra elas.

O Dr. Trucco e a sua equipa efectuaram um procedimento no qual milhões de células dendríticas foram recolhidas. Uma vez recolhidas, investigadores combinaramas células dendríticas com bloqueadores específicos de moléculas sintetizados num laboratório e puderam inibir o efeito destrutivo das células T sobre as células beta produtoras de insulina do pâncreas.

A injecção subcutânea de células dendríticas na zona abdominal, perto do pâncreas bloqueia as células T que viajam para o pâncreas para destruir as células beta. Isto permite que as células beta no pâncreas dos ratos se regenerem e comecem novamente a produzir insulina.

A Food and Drug Administration dos Estados Unidos aprovou o início de um estudo clínico para avaliar a segurança e exequibilidade do tratamento em pacientes com diabetes tipo 1.

O Dr. Trucco e a sua equipa também querem combinar as células dendríticas com pequenas doses de insulina. Isto ajudará a guiar as células dendríticas directamente de encontro às células T que estão a causar o mau-funcionamento do pâncreas, e não a outra parte do corpo.

Fonte: Groundbreaking Human Clinical Trial for Type 1 Diabetes to Start This Spring in Pittsburgh. Children’s Hospital of Pittsburgh, News Release, March 27, 2006

Important disclaimer information about this About site.